Pesquisa de Dicas e Ervas

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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Mate



Nativa da América do Sul, encontrada principalmente no sul do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, o Mate possui grande importância econômica, pois sua folha rasurada é constituinte de bebidas alimentícias como o chá, chimarrão e tererê.
É uma árvore que pode atingir 10 metros de, lembrando uma laranjeira; o tronco possui cor acinzentada; flores pequenas, pálidas, monóicas, agrupadas em cimeiras fasciculadas, axilares; o fruto é uma baga globosa, pequena, do tamanho de uma pimenta do reino. Suas folhas são utilizadas na terapêutica e portanto constituem a droga vegetal, sendo desta forma descrita na Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil 1ª Edição (1926): “A folha do mate é polimorfa. Sua forma geral é oval-lanceolada ou oboval, um tanto ponteaguda no vértice ou muito arredondada e espatulada; em geral se estreita gradualmente na base a ponto de não se poder precisar o começo do pecíolo e o fim do limbo, que termina frequentemente por duas faixas estreitas que se distendem ao longo da parte superior do pecíolo Mede de 7 a 10 cm de comprimento por 5 a 6 cm de largura; seu limbo é em geral duro e coriáceo, brilhante na página superior e fosco, porém liso, na inferior, onde se percebem frequentemente a olho nú pequenos pontos suberosos; é de cor verde-pardacenta, quando seco, e apresenta na margem dentes mais ou menos profundos e bastante espaçados. A nervura mediana é muito proeminente sobre a face inferior; desta nervura partem, sob um ângulo de 45º, as nervuras secundárias, que se reúnem em, curvas brandas a pequena distância das margens do limbo e dão origem às nervuras terciárias, que se anastomosam entre si, formando uma trama de malhas bastante largas, que são salientes e bem mais aparentes sobre a face inferior.
Possui cheiro particular e sabor amargo.”
Nome Científico: Ilex paraguariensis St. Hil. Sinonímia: Ilex curitubensis Miers.; Ilex domestica Reiss.; Ilex mate St. Hil.; Ilex sorbilis Reiss.; Ilex theaezans Bonpl.; Ilex vestita Reiss.
Nome Popular: Mate, Erva Mate, Caá-mirim, Congonha, Chá do Paraguai, Chá do Brasil e Chá dos Jesuítas, no Brasil; Maté, Jesuit’s Tea, Paraguay Tea, em inglês; Yerba de Palo, yerba Señorita, no Paraguai; Mate, Yerba Mate, Té del Paraguai, Té de los Jesuítas, em língua espanhola em geral; Herbe de Saint-Barthélemuy, Herbe Noux, Maté, Thé de Jesuites, The du Paraguay, Arbre à Mate, na França; Paragayiski Chay, na Rússia; Matebaum, na Alemanha; Té dei Jesuiti e Té di Paraguay, na Itália.

Denominação Homeopática: MATE ou ILEX PARAGUAYENSIS.
Família Botânica: Aquifoliaceae.

Parte Utilizada: As folhas.
Princípios Ativos: Metilxantinas: cafeína (também chamada de mateína), teobromina e traços de teofilina; Taninos Catéquicos; Ácidos Fenólicos, sendo o principal o clorogênico; Lactonas; Ácido Ursólico e derivados; Alcalóides Pirrolizidínicos.

A Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil 1ª Edição cita que “O mate deve conter, no mínimo, 1,5 por cento de cafeína.”




Indicações e Ação Farmacológica: A droga constituída de Mate é indicada: nas infecções do trato urinário; na insuficiência cardíaca; na arritmia cardíaca; na fadiga mental e física; como diurético, em cálculos renais e vesiculares e no emagrecimento.
Esta droga vegetal é estimulante do sistema nervoso central, promovendo uma estimulação do nervo pneumogástrico, dissipa a fadiga e estimula a contração muscular, permitindo longos e penosos trabalhos físicos. Aumenta o apetite sem causar perturbações de estômago, facilitando a digestão e conjurando as constipações. É diurético, lipolítico e promove uma maior quebra de glicogênio hepático.Toxicidade/Contra-indicações: Pode causar insônia, excitação e taquicardia. Em doses maiores é vomitivo e purgante.
É contra-indicado na ansiedade, na insônia, na taquicardia, na hipertensão, devido às metilxantinas; na gastrite e nas úlceras gastroduodenais, devido aos taninos; na gravidez, na lactância, na insuficiência hepática e cirrose, devido aos alcalóides pirrolizidínicos.

Dosagem e Modo de Usar:
· Infusão: Uma colher de sobremesa por xícara;
· Tintura (1:10): 30 gotas, uma a três vezes ao dia.
Referências Bibliográficas:
· ALBINO, R. Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.
· PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
· COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. 1994.
· SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega.
1980.
· SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1ª edição.
1999.
· SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

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