Pesquisa de Dicas e Ervas

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terça-feira, 3 de março de 2009

Berinjela


Herbácea inerme ou armada de acúleos, que pode chegar até 1 metro de altura; suas folhas são alternas, ovadas, angulosas, brancacento-tomentosas na página inferior; suas flores são violáceas, grandes, às vezes com mácula amarela; o fruto é uma baga comestível, carnosa, redonda ou oval e alongada, com casca lisa, de coloração escura ou arroxeada, cuja forma e o tamanho varia pelo cultivo.
É nativa da Índia e cultivada na África, de onde chegou à Europa e mais tarde às Américas. No Brasil é encontrada desde o século 17.
O fruto que constitui a droga vegetal é comestível de varias formas, estando presente em inúmeros pratos pelo mundo.
Prefere temperaturas entre 18 e 30º C e solos permeáveis, bem drenados, ricos em matéria orgânica e pH entre 5,5 e 6,8. É sensível ao frio, geadas e excesso de chuvas na floração.
Existem muitas variedades hortícolas, as quais são diferenciadas pela forma da planta em geral e pela cor dos frutos.

Nome Científico: Solanum melongena L. Sinonímia: Melongena teres Mill.; Solanum esculentum Dun.; Solanum incurva Mill.; Solanum spinosa Mill.

Nome Popular: Berinjela, Berengens e Tongu, no Brasil; Aubergine, na França; Berengena, na República Dominicana; Berenjena, na Espanha; Brinjal e Egg-Plant, em inglês; Eierfrucht e Eierpflanze, na Alemanha; Katrikai, no Ceilão; Melanzana e Petociano, na Itália; Nasu, no Japão; Vángi, na Índia.

Família Botânica: Solanaceae.

Parte Utilizada: Fruto.

Princípios Ativos: Ácidos Cafêico e Clorogênico; Colina; Trigonelina; Antocianosídeos: violamina, glicose hidrolisável, ramnose e éster cumarínico do delfinidol; Vitaminas: A, B1, B2, B5, C e niacina; Sais Minerais: cálcio, fósforo, ferro, potássio e magnésio (ver literatura sobre o Tomate).





Indicações e Ações Farmacológicas: A Berinjela é indicada na hipercolesterolemia, na arteriosclerose, nas disquinesias hepatobiliares e como coadjuvante nas dietas de emagrecimento.
A droga vegetal apresenta ação hipocolesterolemiante, antiateromatosa, diurética e colagoga.
Um estudo realizado na UNICAMP avaliou o efeito do suco da Berinjela sobre os lipídeos plasmáticos, o colesterol residual, a peroxidação lipídica das LDL nativas, oxidadas e da parede arterial e o relaxamento dependente do endotélio, em coelhos hipercolesterolêmicos. Obteve-se que o suco da Berinjela administrado a coelhos hipercolesterolêmicos reduziu significativamente o peso corpóreo, o colesterol total, as LDL plasmáticas, os triglicérides, o colesterol tecidual, a peroxidação lipídica das LDL nativas, oxidadas e da parede arterial, assim como aumentou o relaxamento dependente do endotélio.
Com relação às vitaminas e sais minerais presentes na Berinjela, ver literatura sobre o Tomate, exceto a Vitamina B5, caracterizada da seguinte forma:
Vitamina B5 (Ácido Pantotênico): Apresenta papel dos mais importantes na regulação dos processos de suprimento de energia.

Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.

Dosagem e Modo de Usar:
• Uso Alimentar.;
• Pó: Em cápsulas de 250 mg, três vezes ao dia;
• Tintura: Tomar 15 gotas diluídas em água, três vezes ao dia;

Referências Bibliográficas:
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

• JORGE, P. A. R.; NEYRA, L. C.; OSAKI, R. M.; ALMEIDA, E.;
BRAGAGNOLO, N. Efeito da Berinjela sobre os Lipides Plasmáticos, a
Peroxidação Lipídica e a Reversão da Disfunção Endotelial na Hipercolesterolemia
Experimental, Arq. Bras. Cardiol., volume 70 (nº2), 1998.

• PANIZZA, S. As Plantas que Curam (Cheiro de Mato). 7ª edição. 1997.

• FRANCO, G. Tabela de Composição Química dos Alimentos, 9ª edição, Atheneu,
São Paulo, 1992.

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