Pesquisa de Dicas e Ervas

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sexta-feira, 6 de março de 2009

Cambará

Trata-se de uma planta de porte herbáceo, ornamental, constituída de folhas ovais-oblongas, acuminadas, sub-cordadas, serreado-crenadas, de cor verde-escura na face superior e mais clara na inferior, apresentando um cheiro muito aromático, agradável, quando frescas e sabor bastante amargo. O gênero Lantana apresenta cerca de 1753 espécies, seis delas provenientes da América do Sul.

Nome Científico: Lantana camara L.

Nome Popular: Cambará, Camará, Camarazinho, Camarajuba e Erva-sagrada, em português; Lantana, na Espanha e na França; Wandelröschen, na Alemanha.

Família Botânica: Verbenaceae.

Parte Utilizada: Folhas.

Princípios Ativos: Óleo Essencial: monoterpenos; sesquiterpenos: bisaboleno, β-curcumeno, (E)-nuciferal e (Z)-nuciferol, γ-curcumeno, (-)-epi-β-bisabolol, dentre outros; triterpenos: lantadeno A e B; Flavonóides: 3-metoxi, 3,7-dimetoxi- e 3,7,4’-trimetoxiquercetina, hispidulina, camarosídeo; Esteróides: β-sitosterol, campesterol, estigmasterol; Alcalóide: lantanina.

Indicações e Ações Farmacológicas: O Cambará é tido como tônico, sudorífero, febrífugo, balsâmico, expectorante. Emprego nas doenças das vias respiratórias, rouquidões, tosses, bronquites e resfriados febris; em banhos contra o reumatismo.
Um trabalho realizado na Índia avaliou a atividade antimicrobiana do óleo essencial de Lantana camara L., o qual foi testado em sete espécies de bactérias e em oito de fungos, mostrando amplo espectro de atividade antibacteriana e antifúngica (Deena, MJ.; Thoppil, JE., 2000).

Toxicidade/Contra-indicações: Dados sobre a toxicidade da L. camara foram avaliados em ruminantes, sendo estes reportados na Austrália, Índia, Nova Zelândia, África do Sul e nas Américas. Dos 29 registros encontrados na Austrália, oito apontam para a criação do gado. Em todos os dados toxicológicos contendo lantadeno A e B e ambos (80 a 20 mg/kg, respectivamente) mostraram toxicidade para as ovelhas. A quantidade estimada de dose tóxica nas folhas de Lantana é de 3 mg/kg. A toxicidade é não-acumulativa e apenas ocorre quando quantidades suficientes de plantas tóxicas são consumidas em uma alimentação. A Fotosensibilização é o sinal clínico mais proeminente. A dermatite fotosensível ocorre com um ou dois dias de intoxicação, aparecendo grandes áreas de necrose. Perda de apetite em animais intoxicados ocorre com um dia e pode levar a uma diminuição da motilidade ruminante. Intoxicações mais severas em animais podem levar a morte.


Dosagem e Modo de Usar: A Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926) cita como emprego oficinal feito de Cambará Espécies Peitorais e Extrato Fluido de Cambará.
Coimbra (ver referência bibliográfica) cita as seguintes preparações:
• Infuso ou Decocto a 5%: de 100 a 300 cc por dia;
• Extrato Fluido: de 5 a 15 cc por dia;
• Xarope: de 100 a 300 cc por dia.

Referências Bibliográficas:
• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.

• CHERNOVIZ, P. L. N. A Grande Farmacopéia Brasileira. Editora Itatiaia. 1º
volume. 1996.

• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. Cejup. 1994.

• GHISALBERTI, E. L. Review: Lantana camara L., Fitoterapia, 71, 2000.

• DEENA, MJ.; THOPPIL, JE. Antimicrobial Activity of the Essential Oil of
Lantana camara, Fitoterapia, 71, 2000.

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