Pesquisa de Dicas e Ervas

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sexta-feira, 13 de março de 2009

Cina



Natural do Irã, a Cina é uma semi-arbusto perene e sempre verde, com cerca de 30 a 60 centímetros de altura com muitos esbeltos ramos. A Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926) caracteriza o capítulo da Cina, a qual é chamada de “Sêmen-contra”:
“ O capítulo floral do sêmen-contra é oblongo-ovóide, fechado, levemente achatado, obtuso, de 1,5 a 4 mm de comprimento por 0,75 a 1,5 mm de largura, de cor amarelo-esverdeada, que com o tempo se torna pardo-esverdeada. O invólucro é formado de 12 a 20 brácteas (em geral 16) elípticas ou alongadas, de margem membranosa e incolor, carenadas no dorso e guarnecidas de numerosas células oleíferas. O invólucro abriga os botões de 3 a 5 flores tubulosas hermafroditas, sem papo e que medem, as maiores, 2 mm de comprimento a 0,7 mm de largura.
Esta droga exala cheiro aromático, agradável e possui sabor amargo, fresco e canforáceo.”

Nome Científico: Artemisia cina Berg. Sinonímia: Absinthium santonicum gallicum Tourn.

Nome Popular: Cina, Sêmen-contra, Barbotina, Santonica, Semencina, Semente de Alexandria e Semente de Verme, em português; Heiliger Beyfuss, Heiliger Pflanze, Wurmsamen e Zittwersamen, na Alemanha; Artemisia de Alep, Artemisia de Levante, Santonina, Santónico, Semencilla, Semen Contra e Semilla Santa, em espanhol; Armoise d’ Alep, Barbotine, Cyprès des Jardins, Graine d’ Alger, Grain de Zédoaire, Santoline, Semence Sainte, Semencine, Semen Contra du Levant e Semen Contra, na França; Severachtig Byvoet, na Holanda;Tatarian Southern Wood e Wormseed, em inglês; Santolina e Semen Santo, na Itália;

Denominação Homeopática: CINA.

Família Botânica: Asteraceae (Compositae).

Parte Utilizada: Flores.

Princípios Ativos: Lactonas Sesquiterpênicas (2-6%): L--santonina, -hidroxisantonina e -santonina; Óleo Essencial: rico em 1,8-cineol e contendo também -terpineol e carvacrol.


Indicações e Ações Farmacológicas: A Cina é usada em Fitoterapia para as infestações de ascarídeos e oxíuros.
A santonina tem uma ação paralisante muscular no parasita, ação esta sinergizada pelo eucaliptol (Wagner H. et al., 1984).
Empregam-se as sumidades floridas principalmente como vermífugo frente às doenças causadas por nematelmintos (Ascaridíase e Ancilostomose), porém vale esclarecer sua falta de eficácia contra a Teníase.
Em Homeopatia é o remédio das crianças impertinentes, mal-humoradas, irritáveis que querem tudo e rejeitam tudo quando se dá algo a elas, que não querem ser tocadas ou acariciadas. Nos espasmos acompanhados de vermes e pertubações digestivas. Para verminoses ou qualquer outra moléstia que lembre os sintomas da Ascaridíase, dentre outras aplicações.

Toxicidade/Contra-indicações: Nenhum perigo ou efeito colateral foram registrados com a administração das doses apropriadas. Entretanto, alguns efeitos colaterais pode ocorrer, todos eles relacionados com a -santonina: irritação renal, gastroenterites, estupor, desordens visuais, contração muscular e espasmos epileptiformes. Vale a pena pode haver a possibilidade de intoxicação nas doses terapêuticas.

Dosagem e Modo de Usar:
• Segundo o PDR for Herbal Medicines 1ª edição (1999), a droga é sempre usada em combinação com um laxante. A dose média individual é 0,0025 g para adultos, para crianças, pegue a idade da criança em anos, dobre esta quantidade em miligramas da droga.
• De acordo com a Farmacopéia Austríaca, a dose individual é de 1 a 2 gramas. O pó é administrado pela manhã, seguido mais tarde de óleo de rícino ou sulfato de sódio. O remédio é repetido nos dias seguintes.

Referências Bibliográficas:
• ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Ediciones. Buenos
Aires. 1998 (obra cita as referências mostradas nos itens Indicações e Ações
Farmacológicas/ Toxicidade e Contra-indicações).

• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.

• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 21ª edição. 1983.

• PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998 (o qual cita a Farmacopéia
Austríaca).

• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

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