Pesquisa de Dicas e Ervas

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Laranja Amarga



Esta variedade é considerada por alguns autores como a mais indicada para usos medicinais. É uma árvore grande e armada de muitos de espinhos; suas folhas são elípticas, agudas, com pecíolos alados; as flores são pequenas e de cor branca. Diferencia-se da laranjeira comum por apresentar mais espinhos e seu fruto ter a casca mais grossa e rugosa, sendo este descrito assim pela Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil 1ª Edição (1926): “O epicarpo da laranja amarga apresenta-se nas farmácias cortado em fitas espiraladas ou em pedaços losangulares, levemente convexos; sua superfície externa é de cor variável do pardo-avermelhado ou pardo-amarelado ao pardo-esverdeado, grosseiramente reticulada e pontoada por numerosos nódulos secretores obliterados; sua superfície interna é branco-amarelada e mais ou menos esponjosa. Seu cheiro é forte, aromático, particular, e seu sabor aromático e amargo.
O mesocarpo deve existir na droga na quantidade mais diminuta possível.”
É de origem euro-asiática, sendo largamente cultivada no Brasil. Prefere solos arenosos ou sílico-argilosos e não resiste às geadas.

Nome Científico: Citrus aurantium L variedade amara. Sinonímia: Citrus bigaradia Risso; Citrus communis Risso; Citrus vulgaris Wight e Arm.

Nome Popular: Laranja Amarga, Laranja Azeda, Laranja da Terra, Laranja de Sevilha, Laranja Bigarade, Laranja Sevilhana e Bigarade, no Brasil; Naranjo Amargo, na Espanha; Naranja Ácida e Naranja Agria, em Porto Rico; Naranja Cajera, na Venezuela; Naranjo Amargo, na Argentina; Arancio Amaro e Melangolo, na Itália; Bitter Orange Tree e Sour Orange, em inglês; Oranger Amer, na França; Bitter Orangebaum, na Alemanha.

Denominação Homeopática: CITRUS VULGARIS ou AURANTIUM.

Família Botânica: Rutaceae.

Parte Utilizada: Casca do fruto.

Princípios Ativos: Flavonóides, os quais se dividem em: a) responsáveis pelo sabor amargo: naringosídeo e neohesperidosídeo e b) não amargos: rutosídeo, hesperosídeo e sinensetosídeo; Óleo Essencial: limoneno (2%); Furanocumarinas; Sais Minerais; Pectina em abundância; Ácidos Cítrico, Ascórbico e Málico.

Indicações e Ação Farmacológica: A casca do fruto da Laranja Amarga é indicada na inapetência, nas dispepsias hiposecretoras, nos espasmos gastrointestinais, nas disquinesias hepatobiliares, nas coleocistites, na diarréia, na síndrome do cólon irritável, nas varizes, nas hemorróidas e nos edemas.
O óleo essencial promove uma ação antiespasmódica, ligeiramente sedante e hipnótica. Os flavonóides possuem propriedades vitamínicas P, aumentando o tônus das paredes das
veias, reduzindo a permeabilidade e aumentando a resistência capilar. Os princípios amargos atuam como tônico, aperitivo, eupéptico e cologogo. A pectina apresenta propriedades demulcentes e hipocolesterolemiantes. Por seu sabor amargo e seu odor aromático, a casca da Laranja Amarga é muito utilizada como corretor organoléptico, para mascarar o sabor e odor de outras drogas.

Toxicidade/Contra-indicações: Não expor a pele ao sol pela aplicação e óleo essencial, principalmente em pessoas de pele sensível, pois pode haver o aparecimento do fenômeno de fotosensibilização.
É contra-indicado o uso de óleos essenciais por via interna durante a gravidez, para lactentes, para crianças menores de seis anos, pacientes com gastrite, úlceras gastroduodenais, colite ulcerosa, doença de Crohn, afecções hepáticas, epilepsia, doença de Parkinson ou outras enfermidades neurológicas. Não aplicar topicamente em crianças menores de seis anos, em pessoas com alergias respiratórias ou com hipersensibilidade conhecida a óleos essenciais.

Dosagem e Modo de Usar:
• Decocção: 1-2 colheres de sobremesa por xícara, uma a três vezes ao dia;
• Óleo Essencial: 2-4 gotas, uma a três vezes ao dia;
• Tintura (1:5): 50-100 gotas, uma a três vezes ao dia;
• Extrato Fluido (1:1): 30-50 gotas, três vezes ao dia;
• Xarope (5-10% de extrato fluido): duas a quatro colheres de sopa ao dia.

Referências Bibliográficas:

• ALBINO, R. Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.

• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. 1994.

• SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1ª edição.
1999.

• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

4 comentários:

Mauro Nogueira disse...

Olá ! É fácil encontrar essa laranja amarga? Moro no Rio de Janeiro e estou a procura dessa laranja in natura, mas não sei como reconhecÊ-la. Obrigado.

Unknown disse...

a laranja é amarga e nao da para chupar mesmo estando madura, se parece com laranja comum, é usada a casca sem o verde [ou a casquinha externa] para fazer doce, a parte interna se joga fora.

filgueirasfilhos disse...

esse oleo é o mesmo publicado no programa globo reporter em que afirmam pesquisas positivas no tratamento a gastrite

g1.globo.com/.../oleo-de-laranja-da-terra-ajuda-tratar-ulcera-e-gastrite.html

filgueirasfilhos disse...

Este oleo da casca é o mesmo exibido no programa globo reporter no qual eles informam sobre pesquisas animadoras no combate a gastrite?
g1.globo.com/.../oleo-de-laranja-da-terra-ajuda-tratar-ulcera-e-gastrite.html
Obrigado