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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Uva




Planta trepadeira com gavinhas, lenhosa e de porte arbustivo, a Uva é uma das espécies mais utilizadas desde as remotas civilizações que povoaram a Terra. Suas folhas são alternas, pecioladas, cordiformes, com cinco lóbulos sinuados dentados, glabro na parte superior e tomentosa, na parte inferior. As flores são pequenas e de cor branco-esverdeada, dispostas em rácimos. Os frutos são bagas reunidas em cachos, contendo cada uma duas ou três sementes, variando de cor de acordo com o tipo de Uva.
É oriunda da Ásia Menor (principalmente na região do Mar Cáspio), sendo introduzida na Europa em primeiro lugar e depois para todos os outros continentes. Apesar de existir mais de 8.000 tipos diferentes de uvas, as mesmas podem ser classificadas em duas subclasses: silvestre, que correspondem àquelas que crescem de forma espontânea e vinífera, que representam àquelas que se cultivam.
A cultura da Uva e a produção do seu mais saboroso produto, o vinho, são mencionados em hieróglifos egípcios que datam de 2.400 anos a.C. e em numerosas passagens da Bíblia Sagrada. Os primeiros a descreverem as propriedades medicinais do vinho vermelho, como tônico e adstringente, foram os gregos a 700 anos a.C.



Nome Científico: Vitis vinifera L. Sinonímia: Vitis sativa L.
Nome Popular: Uva, no Brasil; Grape e Grapevine, em inglês; Vid, Uva, em espanhol; Vite, na Itália; Weinstock, na Alemanha; Vigne Rouge e Vigne Cultiveé, na França.
Denominação Homeopática: VITIS VINIFERA.
Família Botânica: Vitaceae.
Parte Utilizada: Folha, fruto e semente.
Princípios Ativos: Dependendo da variedade de Uva os princípios ativos podem variar tanto qualitativamente quanto quantitativamente.
· Flavonóides: principalmente encontrados nas folhas e frutos. São eles: catequina, epicatequina, galocatequina, quercetina e seus glicosídeos quercitrina e isoquercitrina;
· Taninos Condensados, Procianidinas, Antocianidinas e Leucocianidinas: São todos derivados dos oligômeros ou polímeros da catequina e epicatequina. São abundantes nas sementes, podendo ser encontrados nas folhas e nas raízes;
· Ácidos Orgânicos: Em abundância encontramos os ácidos tartárico e málico, que representam 90% dos ácidos totais;
· Vitaminas: Traços de vitamina C, riboflavina, carotenóides, tiamina, piridoxina, ácido pantotênico, ácido fólico e niacina;
· Enzimas: invertase, pectina esterase, peroxidase,polifenol oxidase e ácido ascórbico oxidase;
· Carboidratos: entre 10 e 20% do peso fresco. Temos como os principais a glicose e frutose;
· Compostos Nitrogenados: aminoácidos, peptídeos e proteínas;
· Ácidos Voláteis: encontrados em diferentes partes da planta: ácido hidroxioleanóico, alfa e beta-amirina, taraxerol, taraxasterol, ácido ursólico, etc.
· Ácidos Graxos Insaturados: Presentes principalmente nas sementes, numa proporção de 15-20%.




Indicações e Ação Farmacológica: As diferentes partes utilizadas da Uva são indicadas para as seguintes afecções:
· Folhas: nas hemorróidas, flebites, edemas, fragilidade capilar, oligúria, diarréia, dismenorréia e metrorragias. Externamente nas varizes, blefarites e conjuntivites.
· Frutos: na convalescência.
· Sementes: das sementes se extrai um óleo, o qual é utilizado nas hiperlipemias, na prevenção da arterosclerose e no rejuvenescimento da pele.
As antocianidinas são compostos vasoativos com comprovadas ações antioxidantes e antielastase (Jonadet M. et al,1983; Meunier M. et al.,1989).
Foi demonstrada uma inibição da oxidação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), em um modelo experimental de hipercolesterolemia em coelhos, os quais receberam 50 mg/kg diários de antocianidinas por via oral, durante dez semanas, obtendo-se uma redução do colesterol aderido à capa de elastina da artéria aorta (Wegrowski J., 1984). Por outro lado, também promoveriam a elevação da lipoproteína de alta densidade (HDL), o chamado colesterol bom, diminuindo a agregação plaquetária (Siegneur M. et al., 1990) e tenderiam a efeitos anti-mutagênicos, em parte derivados de sua ação antioxidante (Wall M., 1992).
As antocianidinas inibem a enzima conversora de angiotensina I in vitro. A administração de antocianidinas em coelhos, por via intra-venosa de 5 mg/kg, promove efeitos redutores da pressão arterial, através da conversão de angiotensina I em II (Meunier M. et al., 1989). Doses de 200 mg/ml em coelhos, permitiram melhorar a contratilidade cardíaca em condições de isquemia, uma vez que impede o aparecimento de arritmias nestas condições (Maffei Facino R. et al.,1994).
As antocianidinas são particularmente indicadas para todo o tipo de transtorno de insuficiência circulatória. A ação vasoprotetora das antocianidinas se baseia na atuação nos glicosaminoglicanos, estabilizando-se assim as fibras de colágeno, criando pontes entre as cadeias polipeptídicas e reduzindo desta maneira a permeabilidade capilar. Esta atividade vasoprotetora foi ensaiada e comprovada por vários modelos experimentais, através de injeções intra-dérmicas de histamina e bradicinina (Barbier A.et all, 1988).
Na Dermatologia, as antocianidinas podem ser incluídas nos tratamentos cosmético-medicinais, indicados para nas peles envelhecidas pela ação dos agentes externos
deletérios: raios UV, radicais livres, fatores climáticos adversos, etc. Tem-se observado que as antocianidinas podem inibir vários grupos enzimáticos, tais como a elastase, colagenase, hialronidase e beta-glicoronidase (Masquelieur J., 1990).
Toxicidade/Contra-indicações: As antocianidinas foram testadas em diferentes provas de toxicidade aguda e crônica. A DL 50 foi calculada em ratos e cobaias, sendo de 4.000 mg/kg. A administração oral de 60 mg/kg diários de antocianidinas durante seis meses em ratos e dois meses em cães, não produziram efeitos tóxicos, teratogênicos ou mutagênicos (Bertelli A., 1982).
Dosagem e Modo de Usar:
· Uso Interno:
- Infusão das Folhas: Uma colher de sobremesa por xícara, infundindo por dez minutos. Tomar três xícaras ao dia, depois das refeições;
- Óleo das Sementes de Uva: Várias colheres de sopa ao dia;
- Frutos: Uso alimentar;
- Extrato Seco (5:1): 300 mg, uma a quatro vezes ao dia;
- Tintura (1:5): 50-100 gotas, uma a três vezes ao dia.
· Uso Externo:
- Infusão das Folhas: Uma colher de xícara de sobremesa por xícara, infundindo por 15 minutos. Aplicar sob a forma de colírios ou banhos oculares.
Referências Bibliográficas:
· ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Editora. Buenos
Aires 1998.
· PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
· SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega.
1980.
· PANIZZA, S. Plantas que Curam (Cheiro de Mato). 7ª edição. 1997.
· SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Tomate



Fruto do tomateiro, o Tomate atualmente constitui um dos alimentos mais consumidos no mundo. Foi encontrado pelos espanhóis na América, onde crescia espontaneamente desde o Perú até o México, começando a surgir nas hortas européias por volta de 1550. Até o século XVIII era somente cultivado como planta ornamental, pelo motivo de ser considerado tóxico. Hoje, porém, é bastante apreciado em forma de saladas, molhos e condimentos. Industrialmente é matéria-prima de diversos produtos, tais como massa de tomate, no preparo de sucos, purê, etc.
É uma herbácea, anual, ramosa, glandulífero pilosa e inerme. As folhas são pinatissetas, com pinas ovais ou cordiformes-oblongas, agudas, oblíquas na base, simples ou duplo-serreadas , com dentes agudos ou obtusos. Possui inflorescência cimosa, bífida ou simples, com flores de coloração amarela, de pedúnculos patentes ou bracteados. O fruto é uma baga que é variável no formato, tamanho e coloração, contendo pequenas e inúmeras sementes.
Nome Científico: Lycopersicum esculentum Mill. Sinonímia: Lycopersicum cerasiforme Dun; Lycopersicum galeni Mill.; Lycopersicum lycopersicum H.Karst.; Lycopersicum pomum-amoris Moench; Lycopersicum solanum Medik.; Lycopersicum solanum-lycopersicum Hill; Solanum humboldtii Willd.; Solanum luridum Salisb.; Solanum lycopersicum L.; Solanum pseudo-lycopersicum Jacq.; Solanum spurium J.F.Gmel.
Nome Popular: Tomate e Tomateiro, em português; Liebesapfel, Paradeiser, Tomate e Tomatenpflanze, na Alemanha; Tomate e Tomatera, em espanhol; Pomme D’amour, Pomme du Pérou e Tomate, na França; Love Apple, Tomato e Tomato Plant, em inglês; Pomodoro, Pomidoro e Tomate, na Itália.
Denominação Homeopática: SOLANUM LYCOPERSICUM.
Família Botânica: Solanaceae.
Parte Utilizada: Fruto.
Observação: Em Homeopatia são utilizados além do fruto, as folhas bem como o vegetal inteiro.
Princípios Ativos/Composição:
· Vitaminas: Retinol (Vit. A), Tiamina (Vit. B1), Riboflavina (Vit. B2), Niacina (Ácido Nicotínico) e Ácido Ascórbico (Vit. C);
· Proteínas;
· Glicídios;
· Lipídios;
· Sais Minerais: Cálcio, Ferro, Fósforo, Sódio, Potássio, Magnésio, Manganês, Enxofre, Cobre, Zinco e Iodo.
· Ácidos Orgânicos: Málico, Cítrico, Tartárico, Oxálico e Succínico;
· Pigmentos: Licopeno e Xantofila.
Observação: O uso interno do Tomate Verde deve ser evitado devido a presença do alcalóide solanina, à semelhança das folhas e dos caules.


Indicações e Ações Farmacológicas: O Tomate é essencialmente empregado na alimentação, devido principalmente pela presença de vitamina C e magnésio. O restante dos componentes estão em concentrações muito baixas, estando longe das necessidades nutricionais, porém são essenciais ao organismo. Desta forma é imprescindível manter uma alimentação balanceada, de forma a suprir todas essas necessidades.
A polpa do fruto tem atividade antifúngica local devido em parte à tomatina que é capaz de inibir totalmente o crescimento de Candida albicans (monília).
Por via oral tem ação antimutagênica, antihistamínica, antiinflamatória e inibidora da absorção do colesterol.
Também foram encontradas nas literaturas consultadas as propriedades adstringente, aperitiva, diurética, laxativa e refrescante, além das indicações para picadas de insetos, queimaduras e estimulante do apetite.
Em Homeopatia sua principal indicação é na gripe de forma reumática, com dores por todo o corpo, e na febre de feno, com profusa coriza aquosa, rouquidão e tosse.
Com relação ao valor alimentar do Tomate, temos as funções de cada componente deste:
· Vitamina A (Retinol): A Vitamina A promove muitas funções importantes no organismo, como a ação protetora na pele e mucosas e papel essencial na função da retina e da capacidade funcional dos órgãos de reprodução.
Ela faz parte da púrpura visual, pois o retinol combina-se com a proteína opsina para formar a rodopsina ou púrpura visual nos bastonetes da retina do olho, que tem por função a visão na luz fraca.
A deficiência de vitamina A interfere na com a visão, acarretando a condição conhecida como cegueira noturna.
Um Tomate maduro crú apresenta em média cerca de 60 mcg de retinol em composição centesimal.
· Vitamina B1 (Tiamina): Sua forma ativa é o pirofosfato de tiamina, o qual é coenzima do piruvato-descarboxilase e 2-oxo-glutarato-diidrogenase. Exerce um papel importante no processo de descarboxilação e oxidação de 2-oxo-ácidos. Também é coenzima da transcetolase, exercendo papel importante na transferência de grupos aldeídos no ciclo da pentose fosfato.
A deficiência de Tiamina mais grave conhecida é o beribéri, que dentre os sinais e sintomas mais comuns estão a taquicardia; dispnéia; dilatação cardíaca, levando à insuficiência cardíaca congestiva e edema nos membros inferiores.
Um Tomate maduro crú apresenta em média cerca de 80 mcg de Tiamina em composição centesimal.
· Vitamina B2 (Riboflavina): Apresenta papel dos mais importantes em diversos processos metabólicos, achando-se envolvida na transformação dos lipídios, proteínas e glicídios. Está sob a forma de flavina-mononucleotídeo, ou FMN, e principalmente sob a forma de flavina-adenina-dinucleotídeo ou FAD, formando o grupo prostético de várias enzimas que se caracterizam por atuar como agentes que promovem a transferência de hidrogênio. É o constituinte ativo de diversas enzimas entre as quais atuam no transporte de oxigênio e portanto na respiração celular e processos de oxidação.
A deficiência da riboflavina no homem é caracterizada por uma síndrome definida, manifestando-se sob a forma de glossite com vermelhidão, queratose folicular seborréica no nariz e testa e dermatite na região anogenital.
Um Tomate maduro crú apresenta em média cerca de 113 mcg de Riboflavina em composição centesimal.
· Niacina (Ácido Nicotínico): Exerce importantes funções na regulação do metabolismo dos glicídios, proteínas e ácidos graxos e no metabolismo energético. Apresenta-se sob a forma de duas coenzimas: o NAD e o NADPH.
A pelagra, clássica deficiência de Niacina, é acompanhada de manifestações clínicas e laboratoriais de características simultâneas como a redução da excreção urinária da N-metil-nicotinamida e da N-metil-6-piridona-3-carboxamida. Esta deficiência foi denominada a doença dos 3 D: dermatose, diarréia e demência, representados por anorexia, perda de peso, crises de cefaléia e alterações do psiquismo.
Um Tomate maduro crú apresenta em média cerca de 0,450 mg de Niacina em composição centesimal.
· Vitamina C (Ácido Ascórbico): Principal vitamina encontrada no Tomate. Exerce grande número de funções em numerosas reações químicas e é elemento de grande importância não só pela sua função tampão nos processos de oxi-redução, como também pelas particularidades de sua estrutura molecular capaz de transferir ambos íons ou elétrons de hidrogênio em processos reversíveis. Interfere no metabolismo do ferro,
da glicose e de outros glicídios, facilitando absorção das hexoses, assim como a glicogênese hepática. Atua também no metabolismo da fenilalanina e da tirosina, na síntese de colágeno, na síntese de glicorticóides, exerce efeito benéfico sobre a resistência à fadiga.
O escorbuto é a mais grave manifestação da carência da Vitamina C no organismo, afetando primariamente o sistema mesenquimal. Na fase pré-clínica é caracterizado por anorexia, dores musculares, sensibilidade geral ao toque, dor na boca e nas gengivas que sangram levando à perda dos dentes, inchaço nos membros inferiores e hemorragias. Na fase de deficiência ocorre taquicardia, dispnéia e qualquer estresse grave e especialmente infecção podem precipitar os sintomas de escorbuto. Nas crianças ocorre parada da função osteoblástica e odontoblástica.
Um Tomate maduro crú apresenta em média cerca de 34,3 mg de Vitamina C em composição centesimal.
· Cálcio: É essencial para a formação dos ossos e dos dentes, tem importante participação na coagulação sangüínea, possui papel vital na contração e relaxamento muscular, processos bioquímicos e ativador de várias enzimas.
A hipocalcemia é a deficiência de cálcio e é caracterizada por sinais como a tetania, parestesias, laringoespasmos, convulsões e hipersensibilidade muscular tônico-clônica.
Um Tomate maduro apresenta em média cerca de 9 mg cálcio em composição centesimal.
· Ferro: É essencial para a formação da hemoglobina, assim como em diversos processos biológicos.
A deficiência de ferro é a causa mais comum da anemia nutricional.
Um Tomate maduro apresenta em média cerca de 1,67 mg de ferro em composição centesimal.
· Fósforo: Apresenta numerosas funções tais como: integrar a estrutura de ossos e dentes, participar do metabolismo de glicídios, atuar na contração muscular, é componente dos fosfolipídeos, é componente de nucleoproteínas, dente outras funções.
A deficiência de fósforo acompanha-se de grande número de manifestações tais como dores ósseas, osteomalácia, pseudofraturas, miopatias, hipoparatiroidismo, hipoglicemia, resistência à insulina, acidose metabólica, alcalose respiratória, hipocalemia, hipomagnesemia e gota.
Um Tomate maduro apresenta em média cerca de 43 mg de fósforo em composição centesimal.
· Sódio: É um dos principais fatores da regulação osmótica do sangue, plasma, fluidos intercelulares e do equilíbrio ácido-básico; é essencial à motilidade e
excitabilidade muscular e para o bom funcionamento da bomba de sódio; é essencial para a distribuição orgânica de água e volume sangüíneo.
Na deficiência de sódio pode-se observar letargia, fraqueza progredindo rapidamente para convulsões e morte.
Um Tomate maduro com semente apresenta em média cerca de 42 mg de sódio em composição centesimal.
· Potássio: É um dos fatores que intervém na regulação osmótica e equilíbrio hídrico do organismo; atua no metabolismo de glicídios; interfere na síntese protéica; participa de três sistemas tampões das hemácias; atua na transmissão nervosa, na tonicidade muscular, na função renal e na contração muscular cardíaca.
Na hipocalemia que é a baixa concentração de potássio, independentemente do teor de potássio corporal total, são observados sintomas como vômitos, distensão abdominal,
íleo paralítico, redução ou ausência de reflexos, parestesias, dispnéia, polidipsia, hipotensão, dilatação cardíaca, arritmia e coma.
Um Tomate maduro com semente apresenta em média cerca de 209,4 mg de potássio em composição centesimal.
· Magnésio: Os íons magnésio atuam como coenzimas em todas as enzimas envolvidas na transferência de fosfato que utiliza ATP, das fosfatases alcalinas que hidrogenam os ésteres fosfóricos, ativando também as fosforilases, atuando, portanto, no metabolismo intermediário do fósforo e dos glicídios.
· Manganês: Esta relacionado com o metabolismo da tiamina. A deficiência de Manganês é carcaterizada por modificações nas estruturas celulares e deformações específicas do esqueleto.
· Enxofre: Apresenta função plástica, pois concorre na reparação de tecidos e construção de outros, dentre outras funções.
· Cobre: Essencial para diversas funções orgânicas, como a mobilização do ferro para a síntese da hemoglobina, sendo sua deficiência rara para o homem.
· Zinco: Atua na maturação sexual, fertilidade e reprodução, e na função fagocitária, imunitária celular e humoral.
Como deficiência de Zinco podemos citar as seguintes características: diminuição do paladar, retardo no crscimento, alopecia, hipogonadismo, hipospermia e retardamento da maturação sexual, intolerância à glicose e deficiência da imunidade.
· Iodo: A função mais importante está relacionada com a participação na síntese dos hormônios tiroidianos.
A deficiência de Iodo é caracterizada pelo bócio endêmico, suro-mutismo endêmico e retardo neurofísico.
Visto um resumo das vitaminas e sais minerais existentes no Tomate, evidenciando as funções no organismo e as respectivas deficiências, deve-se mais uma vez ressaltar a importância da alimentação balanceada. Estas informações servem para todos os alimentos que contenham estes componentes.
Dosagem e Modo de Usar:
· Homeopatia: 3ª à 30ª;
· Para o tratamento da candidíase (moniliose) bucal, popularmente conhecida como “sapinho”, usa-se o bochecho do sumo recentemente preparado por trituração do fruto e passado em peneira fina;
· Para uso oral contra alergias, inflamações e nível alto de colesterol no sangue, bem como para alívio de problemas urinários devido à inflamação da próstata, emprega-se o próprio fruto em saladas ou na forma de suco em dose correspondente a uma xícara das de chá por dia, durante vários meses.
Referências Bibliográficas:
· FRANCO, G. Tabela de Composição Química dos Alimentos, 9ª edição, Atheneu,
São Paulo, 1992.

· Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Seleções do Reader’s Digest. 1ª

edição. 1983.
· SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
· CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 1983.
· CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.
· PANIZZA, S. Plantas que Curam (Cheiro de Mato). 7ª edição. 1997.
MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas, 3ª edição, UFC edições, Fortaleza, 1998.

Ginseng



Originário da região da China, Manchúria e Coréia do Norte, o Ginseng é uma das plantas mais conhecidas pelos povos orientais sendo utilizada na China há mais de 3000 anos. É uma planta hebácea de raiz fusiforme ou cilíndrica, algumas vezes ramificada, medindo cerca de 5-12 cm e chegando a 1 m quando é arrancada com a idade de 10 anos. Suas raízes secundárias lembram as formas de pernas humanas e a base do caule a cabeça. Possui folhas em forma de palma, com cinco folíolos e flores esverdeadas, em umbela, as quais aparecem no fim do verão.
Quando se retira a periderme das raízes secas, tem-se o “ginseng-branco”, enquanto o “ginseng-vermelho” é obtido expondo-se as raízes ao vapor d’água, seguida de secagem, sem retirada da periderme.

Nome Científico: Panax ginseng C.A. Meyer. Não confundir com Panax quinquefolium, chamado de “Ginseng Americano”, o qual não possui algumas das prorpiedades do Ginseng Coreano.

Nome Popular: Ginseng, Ginseng Coreano. Não confundir com o “Ginseng Brasileiro”, Pfaffia paniculata, a qual possui propriedades diferentes, ou com o “Ginseng Siberiano”, Eleutherococcus senticosus que mostrou ter propriedades semelhantes ao oriental, contudo não é o verdadeiro ginseng.

Denominação Homeopática: GINSENG.

Família Botânica: Araliaceae

Parte Utilizada: Rizomas e raízes dessecadas.

Princípios Ativos: Possui Glicosídeos Saponínicos triterpênicos tetracíclicos e pentacíclicos, cujo teor nas raízes pode variar de 0,5 a 3 %, denominados ginsenósidos; Esteróides (semelhantes aos hormônios sexuais); Vitaminas B2, B12 e C; Óleos Essenciais (limoneno, terpineol e citral); Mucilagem; Sais Minerais; Amido; Goma e Ácidos graxos.




Indicações e Ação Farmacológica: É indicado como estimulante do Sistema Nervoso Central, possuindo ação moduladora. Experimentos comprovam que o Ginseng aumenta a velocidade de raciocínio e reduz a fadiga por excesso de trabalho.
Possui a propriedade de potencializar a insulina e, portanto atua nos estados de hiperglicemia.
Exerce atividade cardiotônica, onde o efeito é similar ao dos digitálicos. Tem também ação antiarrítmica.
É estimulador da hematopoiese, aumentando a taxa de hemoglobina e glóbulos vermelhos.
Diminui os níveis hepáticos do colesterol em casos de hipercolesterolemia.
Aumenta o apetite e melhora a digestão em pacientes anoréticos.
Possui atividade imunitária.

Toxicidade/Contra-indicações: É baixa. Em uma superdosagem pode ocasionar insônia, cefaléia e palpitações.

Dosagem e Modo de Usar:
  • Decocção: 1g de raiz em 250 ml, servir em três minutos. Uma xícara ao dia pela manhã.
  • Extrato Fluído (1:1): 15 a 30 gotas, uma ou duas vezes ao dia.
  • Tintura (1:5): 50-100 gotas, uma ou duas vezes ao dia.
  • Extrato Seco (5:1): 200 mg/dia. Tomar pelas manhãs.

Referências Bibliográficas:
  • KHALSA, D. S. Longevidade do Cérebro. 12ª edição.

  • PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

  • SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1ª edição.
1999.

  • SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega.
1980.

  • BOTSARIS, A. S. Fitoterapia Chinesa e Plantas Brasileiras. Ícone. 1995.

  • SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

Este texto foi baseado nas referências bibliográficas nele citadas, não se tratando de uma fonte de prescrição, produção ou uso de qualquer medicamento. Não consuma medicamento sem orientação médica




Mate



Nativa da América do Sul, encontrada principalmente no sul do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, o Mate possui grande importância econômica, pois sua folha rasurada é constituinte de bebidas alimentícias como o chá, chimarrão e tererê.
É uma árvore que pode atingir 10 metros de, lembrando uma laranjeira; o tronco possui cor acinzentada; flores pequenas, pálidas, monóicas, agrupadas em cimeiras fasciculadas, axilares; o fruto é uma baga globosa, pequena, do tamanho de uma pimenta do reino. Suas folhas são utilizadas na terapêutica e portanto constituem a droga vegetal, sendo desta forma descrita na Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil 1ª Edição (1926): “A folha do mate é polimorfa. Sua forma geral é oval-lanceolada ou oboval, um tanto ponteaguda no vértice ou muito arredondada e espatulada; em geral se estreita gradualmente na base a ponto de não se poder precisar o começo do pecíolo e o fim do limbo, que termina frequentemente por duas faixas estreitas que se distendem ao longo da parte superior do pecíolo Mede de 7 a 10 cm de comprimento por 5 a 6 cm de largura; seu limbo é em geral duro e coriáceo, brilhante na página superior e fosco, porém liso, na inferior, onde se percebem frequentemente a olho nú pequenos pontos suberosos; é de cor verde-pardacenta, quando seco, e apresenta na margem dentes mais ou menos profundos e bastante espaçados. A nervura mediana é muito proeminente sobre a face inferior; desta nervura partem, sob um ângulo de 45º, as nervuras secundárias, que se reúnem em, curvas brandas a pequena distância das margens do limbo e dão origem às nervuras terciárias, que se anastomosam entre si, formando uma trama de malhas bastante largas, que são salientes e bem mais aparentes sobre a face inferior.
Possui cheiro particular e sabor amargo.”
Nome Científico: Ilex paraguariensis St. Hil. Sinonímia: Ilex curitubensis Miers.; Ilex domestica Reiss.; Ilex mate St. Hil.; Ilex sorbilis Reiss.; Ilex theaezans Bonpl.; Ilex vestita Reiss.
Nome Popular: Mate, Erva Mate, Caá-mirim, Congonha, Chá do Paraguai, Chá do Brasil e Chá dos Jesuítas, no Brasil; Maté, Jesuit’s Tea, Paraguay Tea, em inglês; Yerba de Palo, yerba Señorita, no Paraguai; Mate, Yerba Mate, Té del Paraguai, Té de los Jesuítas, em língua espanhola em geral; Herbe de Saint-Barthélemuy, Herbe Noux, Maté, Thé de Jesuites, The du Paraguay, Arbre à Mate, na França; Paragayiski Chay, na Rússia; Matebaum, na Alemanha; Té dei Jesuiti e Té di Paraguay, na Itália.

Denominação Homeopática: MATE ou ILEX PARAGUAYENSIS.
Família Botânica: Aquifoliaceae.

Parte Utilizada: As folhas.
Princípios Ativos: Metilxantinas: cafeína (também chamada de mateína), teobromina e traços de teofilina; Taninos Catéquicos; Ácidos Fenólicos, sendo o principal o clorogênico; Lactonas; Ácido Ursólico e derivados; Alcalóides Pirrolizidínicos.

A Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil 1ª Edição cita que “O mate deve conter, no mínimo, 1,5 por cento de cafeína.”




Indicações e Ação Farmacológica: A droga constituída de Mate é indicada: nas infecções do trato urinário; na insuficiência cardíaca; na arritmia cardíaca; na fadiga mental e física; como diurético, em cálculos renais e vesiculares e no emagrecimento.
Esta droga vegetal é estimulante do sistema nervoso central, promovendo uma estimulação do nervo pneumogástrico, dissipa a fadiga e estimula a contração muscular, permitindo longos e penosos trabalhos físicos. Aumenta o apetite sem causar perturbações de estômago, facilitando a digestão e conjurando as constipações. É diurético, lipolítico e promove uma maior quebra de glicogênio hepático.Toxicidade/Contra-indicações: Pode causar insônia, excitação e taquicardia. Em doses maiores é vomitivo e purgante.
É contra-indicado na ansiedade, na insônia, na taquicardia, na hipertensão, devido às metilxantinas; na gastrite e nas úlceras gastroduodenais, devido aos taninos; na gravidez, na lactância, na insuficiência hepática e cirrose, devido aos alcalóides pirrolizidínicos.

Dosagem e Modo de Usar:
· Infusão: Uma colher de sobremesa por xícara;
· Tintura (1:10): 30 gotas, uma a três vezes ao dia.
Referências Bibliográficas:
· ALBINO, R. Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.
· PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
· COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. 1994.
· SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega.
1980.
· SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1ª edição.
1999.
· SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

Guaraná



Arbusto trepador ou subereto, originário da Amazônia brasileira e venezuelana e Guianas, o Guaraná possui uma casca muito escura; folhas compostas, alternas, grandes, recortadas e com gravinhas; flores brancas e pequenas, em forma de cacho como as da videira. Das sementes é feita a droga vegetal, a qual é descrita nas três primeiras edições da Farmacopéia Brasileira, sendo descrita da seguinte forma em sua 1ª edição (1926):
“ A semente do guaraná é globulosa ou elipsóide, de 6 a 8 mm de diâmtero, desigualmente convexa dos dois lados, às vezes encimada por um curto apículo, glabra, luzidia, de cor pardo-purpurina ou pardo-negra e apresenta um largo hilo que é guarnecido de um arilo carnoso, membranoso e esbranquiçado, que é retirado na ocasião da dessecação da semente. O embrião, desprovido de albume, possui uma curta radícula ínfera e espessos cotilédones, desiguais, carnosos, firmes e plano-convexos.
A pasta apresenta-se geralmente sob a forma de cilindros duros, de cerca de 3 a 5 cm de diâmetro e de 10 a 30 cm de comprimento, de cor pardo-avermelhada escura externamente; sua fratura é desigual e levemente luzidia, com fissuras no centro; internamente é de cor pardo-avermelhada clara e apresenta fragmentos mais ou menos grossos das sementes e às vezes seus tegumentos pardo-negros.”
Seu cheiro é pouco perceptível e seu sabor fracamente adstringente e amargo, o qual lembra um pouco o cacau.”
Segundo a Farmacopéia Brasileira 3ª Edição (1977) existem duas variedades de Guaraná que são utilizadas em Farmácia: Paullinia cupana H.B.K variedade typica, do alto do Rio Negro, e Paullinia cupana. variedade sorbilis (Mart.), vegetando no baixo Amazonas, município amazonense de Maués. A diferença está no tamanho: os frutos da Paullinia cupana H.B.K. variedade typica são maiores que os da Paullinia cupana variedade sorbilis.
A produção e comercialização do Guaraná no Brasil são regulamentadas pelo Ministério da Agricultura (Portaria 70/82). Além do doseamento da cafeína é necessário também a caracterização de amido e taninos, pela presença de catequina em uma análise do Guaraná, já que a droga é muitas vezes adulterada ou substituída por outros produtos, como serragem e borra de café.
O “pão” ou “pasta” de Guaraná que se encontra no comércio é obtido separando-se as sementes dos frutos colhidos maduros, privando-se as sementes dos seus arilos, que em seguida são torradas em fornos moderadamente aquecidos, para assim facilitar a eliminação dos tegumentos por atrito e clivagem. Trituram-se depois as amêndoas obtidas, molda-se a massa da forma desejada e por fim secam-se em estufas.
É uma planta sagrada para os índios. Quando em guerra levavam junto sementes as quais eram mastigadas para aumentar a vitalidade.
Nome Científico: Paullinia cupana H.B.K. variedade typica e Paullinia cupana H.B.K. variedade sorbilis (Mart.).
Nome Popular: Guaraná, Varaná, Paulinia, Cupana, Naranazeiro, Guaraná-uva, Uaraná e Guaranazeiro, no Brasil; Guarana, na França; Brazilian Cocoa, Guarana Bread e Paullinia, em inglês; Guaranà, na Itália; Cupana, no México; Guaraná, Cupana e Yocco, na Colômbia e na Venezuela; Guaraná, na Espanha.
Denominação Homeopática: GUARANA.
Família Botânica: Sapindaceae.
Parte Utilizada: Semente.
Princípios Ativos: Xantinas: cafeína (3-5%), traços de teobromina (0,02-0,03%), teofilina (0,025%) e guranina (4,7%); Saponinas; Colina; Resina; traços e Óleo Essencial; Mucilagens; Taninos catéquicos; Catequina; Flavonóides: catecol e epicatecol; Sais Minerais: cálcio, ferro, fósforo, magnésio e potássio.
Indicações e Ação Farmacológica: O Guaraná é indicado na astenia, depressão nervosa, favorece a atividade intelectual, dispepsias, flatulências, fermentações anormais e diarréia, prevenção da arterioesclerose, tromboembolismo e cefaléias. Em Homeopatia é indicado nas cefaléias, disenteria e hemorróidas.
As xantinas presentes no Guaraná são estimulantes do sistema nervoso central, onde dentre elas a cafeína é a de ação mais potente. Ao nível cortical, doses terapêuticas de 150-300 mg de cafeína, produzem um estímulo das funções psíquicas, promovendo um estado de alerta ao indivíduo, melhor associação das idéias e das atividades intelectuais, maior resistência ao cansaço e uma sensação de bem-estar. Doses mais altas podem responder aos efeitos dos barbitúricos. Ao nível bulbar, a cafeína estimula os centros localizados no bulbo, especialmente o centro respiratório. Sobre os brônquios e os bronquíolos, as xantinas produzem relaxamento da musculatura lisa. Ao nível cardiovascular são estimulantes, sendo a teofilina a que maior exerce efeito e incrementa os batimentos cardíacos. Ao nível digestivo, todas as xantinas irritam a mucosa gástrica, podendo ocasionar náuseas e vômitos. Ao nível renal exerce uma ação diurética.
Os taninos, em especial o catecol, conferem propriedades adstringentes úteis no caso de diarréia (Marx F. e Maia J.,1990). Os extratos aquosos de Guaraná por via oral e parenteral têm demonstrado inibição da agregação plaquetária (37%) e redução da síntese de tromboxano (78%) tanto in vitro como in vivo. Estas ações demonstraram efeitos superiores aos já demonstrados pelas xantinas desse mesmo extrato, que alcançaram 31 e 50% respectivamente (Bydolwski S., 1988).
Toxicidade/Contra-indicações: Recomenda-se não associar a outras drogas com xantinas (Café e Erva Mate, por exemplo), pois o efeito estimulante pode ser potencializado. É recomendado também o uso descontínuo da droga. Os extratos de Guaraná são ictiotóxicos.
Insônia, nervosismo, taquicardia, ansiedade, são entre outros os efeitos secundários percebidos pela ingetsão de Guaraná. O efeito excitante sobre o SNC é mais intenso e duradouro que o provocado pelo Café e em muitos casos simula quadros de crises de hipertiroidismo. Por sua vez, o consumo habitual na forma de bebida ou mastigatórconsiste um problema social no Brasil especialmente pelo alto conteúdo de taninos que diminuem a absorção de proteínas (desnutrindo o indivíduo) e aumenta o perigo de carcinogênese (Morton J., 1992).
É contra-indicado em estados de ansiedade, hipertireoidismo, hipertensão, arritmias, taquicardia, gastrite e síndrome do cólon irritável.
Dosagem e Modo de Usar:
· Extrato Fluido (1:1): 25 a 50 gotas, uma a três vezes ao dia;
· Tintura (1:10): 50 a 100 gotas, uma a três vezes ao dia;
· Extrato Seco (5:1): 100 mg, pelas manhãs;
· Pó: 0,5 a 2 gramas ao dia;
· Xarope (3% do Extrato Fluido): Uma a três colheres de sopa ao dia.
· Homeopatia: Tintura-mãe.
Referências Bibliográficas:
¨ PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª edição.
1998.
¨ ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.
¨ FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 3ª edição. 1977.
¨ CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.
¨ COSTA, A. F. Farmacognosia. volume 1. Lisboa. Fundação Gulbenkian Calouste
1994.
¨ SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1ª edição. Editora
da Universidade.
¨ ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Ediciones. Buenos
Aires. 1998 (obra que cita as referências mostradas nos itens Indicações e Ação
Farmacológica/ Toxicidade e Contra-indicações).
¨ SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
¨ CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 21ª edição. Livraria Teixeira. 1983.