Os gregos e romanos ofereciam o Cálamo a seus deuses, enquanto os árabes atribuiam o poder de aumentar a líbido. Seu óleo essencial era um dos ingredientes da unção sagrada. Os mongóis atribuiram a esta planta o poder de limpar as águas. A palavra aromático provém da similaridade com a espécie Andropogum aromaticus, uma variedade de erva muito perfumada, que cresce geralmente no nordeste da Índia e que exala um doce aroma ao ser esmagada. É originária da Índia e sudeste asiático, abundante também em grande parte do hemisfério norte, habitando solos úmidos e próximo a rios e pântanos.
É uma planta que mede de 0,50 a 1,50 metros de altura, perene dos locais pantanosos, apresentando caule nú de secção triangular que possui um espadice cilíndrico e oblíquo composto por flores verde-amareladas, estéreis no clima europeu, contendo 6 estames e 1 estigma. As folhas partem touceiras, em forma de espada de dois gumes, compridas, estreitas, invaginantes e avermelhadas na face inferior. A droga vegetal é constituída pelo rizoma de Cálamo Aromático, sendo descrita da seguinte forma pela Phramacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª Edição (1926): “Esta droga apresenta-se em pedaços levemente tortuosos mais ou menos cilíndricos ou achatados, de 20 a 25 cm de comprimento por 1 a 3 cm de diâmetro. Muitas vezes este rizoma é cortado longitudinalmente e depois dividido em pequenos pedaços de 2 a 3 cm de comprimento. Sua superfície externa é rugosa, de cor amarelo-parda a pardo-avermelhada, provida de saliências anulares numerosas, oblíquas e espaçadas de 1 a 2 cm; na parte superior apresenta umas cicatrizes agudas triangulares, às vezes finamente fibrosas, bastante próximas e alternas, deixadas pela base das folhas; na parte inferior nota-se um grande número de cicatrizes arredondadas, um tanto salientes, deixadas pela secção das raízes e dispostas vagamente em linhas zigzagueadas. Este rizoma apresenta internamente uma estrutura finamente porosa; sua secção transversal mostra a 1 ou 1,5 mm de sua margem uma linha pontoada, que separa nitidamente a zona cortical do meditulio lenhoso; este de cor mais pálida, apresenta numerosas pontoações, que são sobretudo confluentes na periferia.
Esta droga possui cheiro aromático agradável e sabor picante, amargo e aromático.”
Nome Científico: Acorus calamus L. Sinonímia: Acorus americanus Raf.; Acorus angustifolius Schott; Acorus aromaticus Gilib.; Acorus belangeri Schott; Acorus calamus-aromaticus (Clairv.) Man.; Acorus casia Bertol.; Acorus commersonii Schott; Acorus commutatus Schott; Acorus elatus salisb.; Acorus europaeus Dumée; Acorus flexuosus raf.; Acorus floridanus Raf.; Acorus griffithii Schott; Acorus nilaghirensis Schott; Acorus odoratus Lam.; Acorus spurius Schott; Acorus terrestris Spreng; Acorus triqueter Turcz. ex Schott; Acorus verus Bauh; Acorus verus Raf.; Acorus aromaticus officinarum Bauh.
Nome Popular: Cálamo Aromático, Acoro Verdadeiro, Cana-cheirosa e Acoro-cheiroso, em português; Kalmus, na Alemanha; Kalmus, na Dinamarca; Ácoro Calamo, Ácoro Verdadeiro, Cálamo Aromático, Iris Amarillo, em espanhol; Acore Aromatique, Acore Vrai, Canne Aromatique, Jonc Odorant, Roseau Aromatique, na França; Kalmus, na Holanda; Sweet Cane, Sweet Smelring Flag e Calamus, em inglês; Acoro, na Itália.
Denominação Homeopática: CALAMUS AROMATICUS.
Família Botânica: Araceae.
Parte Utilizada: Rizoma.
Princípios Ativos: Óleo Essencial (1,5-3,5%): formado por sesquiterpenos: calamenona, calamendiol, isocalamendiol, -cadinol, siobunona, 6-epiisobunona, acorona, acalamona e acorenona; fenóis-metiléteres: -asarona, cis-asarona, trans-asarona e -asarona; aldeídos: asarodeído; Glicosídeo amargo: acarosídeo; Taninos; Resina (acoretina); Mucilagens; traços de alcalóides (calamina).
Indicações e Ações Farmacológicas: É indicado na inapetência; nas dispepsias hiposecretoras; nas gastrites; nos espasmos gastroduodenais; no meteorismo; na ansiedade; como diurético nas afecções genitourinárias (cistites, uretrites, oligúria e urolitíases); na hiperazotemia; na hiperucemia; na gota; na hipertensão arterial; nos edemas e na obesidade acompanhada de retenção de líquidos.
O óleo essencial proveniente do rizoma apresenta dentre os efeitos, propriedades digestivas: eupéptico e aperitivo (conjuntamente com o acarosídeo), carminativo e antiespasmódico. Os extratos livres de -asarona demonstraram maior efeito antiespasmódico que a planta (Keller K. et al., 1985) sendo sua potência similar à papaverina (das P. et al., 1962). Administrado juntamente com Ranitidina reduz as ocorrências de gastroduodenites ou úlceras em comparação com a ranitidina administrada sozinha (Morgan A. et al., 1987).
As asaronas, componentes dos extratos alcoólicos, tenderiam a um efeito sedativo, relaxante, anticonvulsivante além de potencializar o efeito indutor hipnótico dos barbitúricos (hexibarbital e pentobarbital) e etanol em ratos (Dandiya P. e Sharma J., 1962; Menon M. e Dandiya P., 1967). O óleo essencial do Cálamo Aromático da Índia tem demonstrado diminuir os níveis de serotonina e de norepinefrina no cérebro de ratos por meio de injeção intraperitoneal, sendo o mecanismo de ação proposto semelhante ao da Reserpina, enquanto que o Cálamo Aromático Europeu apresentaria um mecanismo diferente (Opdyke D., 1977)
Já na década de 60 pôde-se comprovar que a injeção intraperitoneal do óleo essencial de Cálamo Aromático promovia uma proteção contra movimentos tônicos convulsivos de extensão em membros induzidos por corrente elétrica, porém era ineficaz em modelos induzidos pelo Metrazole (Mandan B. et al., 1960).
Foi demonstrado que o Cálamo Aeromático possui uma atividade antiarrítmica (similar a quinidina) e bradicardizante do tipo inotrópicas e cronotrópicas negativas (Dandiya P. et al., 1962; Prabhakar V. e Suresh Kumar D., 1990; Goh S. et al., 1995).
O óleo essencial seria responsãvel pelos efeitos mucolítico, colerético e rubefasciente, este último sendo reforçado pelas resinas (Wu L. et al., 1994).
Tem-se falado também de atividades antifúngica, sendo a -asarona o composto antimicótico (Jatisatiern C. e Jatisatiern A., 1997) e antibacteriana, promovida pelo óleo essencial, parece ser mais eficaz frente a bactérias infectantes do intestino e das mandíbulas ((Jain S. et al., 1974).
Em animais anestesiados pôde-se comprovar uma queda da pressão arterial, enquanto não se observa em humanos. A indústria farmacêutica produz-se gomas de mascar de Cálamo Aromático aproveitando seu efeito tônico sobre as mucosas orofaríngeas, diminuindo o desejo de fumar uma vez que estimula a salivação. Da mesma forma, é usado também para favorecer a dentição das crianças (Weiss R., 1988).
Toxicidade/Contra-indicações: O óleo essencial em altas doses tem demonstrado ser neurotóxico, diarreico e abortivo. A -asarona em altas doses orais (em 59 semanas de ingestão entre 500 e 5000 ppm), comportou-se como um carcinogênio no duodeno de ratos de experimentação (Gross M. et al., 1967). O óleo essencial de Cálamo administrado como alimento em ratos durante 18 semanas, mostrou atraso no crescimento, alterações enzimáticas ao nível cardíaco, hepático e derrame peritoneal (Taylor J. et al., 1967).
Estudos de toxicidade aguda em ratos com óleo essencial de Cálamo Aromático da Índia (possui maior concentração de -asarona) por via oral determinaram uma DL50 de 777 mg/kg, ao passo que por via intraperitoneal alcançaram o valor de 221 mg/kg. A DL50 para a asarona em ratos por via oral alcançou 417 mg/kg e por via peritoneal, 310 mg/kg (Opdyke D.,1977).
Casos de aberrações cromossômicas e mutagenicidade têm sido documentados a partir da administração de -asarona em cultivos de linfócitos humanos (Göggelmann W., 1983; Abel G., 1987).
O óleo essencial de Cálamo em geral está apto para uso tópico, não hevendo sido reportado nenhum caso de fotossensibilização ou hipersensibilidade. O óleo tem provocado, em banhos de imersão, poucos casos de eritema e dermatites em pessoas hipersensíveis (Opdyke D., 1977).
Não é recomendado o uso durante a gravidez ou lactação para crianças menores de dois anos e muito menos nos casos de colites.
Dosagem e Modo de Usar:
• Uso Interno:
- Infusão: Uma colher de sobremesa por xícara. Ferver durante 5 minutos e deixar infundir por outros dez. Tomar três vezes ao dia;
- Pó: 1 a 3 gramas por dia, preferivelmente sob a forma de xarope ou em cápsulas de 500 mg;
- Extrato Fluido (1:1): 15-30 gotas, uma a três vezes ao dia;
- Tintura (1:10): 30-60 gotas, uma a três vezes ao dia, antes das refeições.
Referências Bibliográficas:
• ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Ediciones. Buenos
Aires. 1998 ( o qual cita as referências mostradas nos itens Indicações e Ações
Farmacológicas/ Toxicidade e Contra-indicações).
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.
• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
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