O Chapéu de Couro é uma erva ereta nativa da flora brasileira. As suas folhas, parte utilizada na terapêutica, são simples, ovais, apresentando a base cordiforme e aguda ou acuminata no ápice. O seu limbo é inteiro, de coloração verde-escura, em geral com cerca de 20 a 40 centímetros de comprimento por 15 a 35 centímetros de largura na região próxima à base, de superfície rugosa, áspera, pedatinérvea, com 11 a 13 nervuras principais, salientes na página inferior. O pecíolo é longo, coriáceo, chegando a medir até 70 centímetros de comprimento, sulcado longitudinalmente e provido de estrias longitudinais. Ao examinar contra luz, o limbo mostra minúsculos pontos transparentes.
Nome Científico: Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli Sinonímia: Alisma macrophyllus Kunth.; Alisma folliscordatis-obtusis Plum.; Alisma cordifolium L.; Alisma berteroanum Balbis.
Nome Popular: Chapéu de Couro, Chá Mineiro, Chá de Campanha, Chá do Pobre, Erva do Brejo e Erva do Pântano, em português.
Família Botânica: Alismataceae.
Parte Utilizada: Folha.
Princípios Ativos: Alcalóides; Glicosídeos: equinodorosídeo.
Indicações e Ações Farmacológicas: O Chapéu de Couro é utilizado nas afecções das vias urinárias, reumatismos, artrite, eczemas e furúnculos.
São atribuídas as propriedades diurética e depurativa.
Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.
Dosagem e Modo de Usar:
Coimbra (ver referências bibliográficas) aponta as seguintes preparações:
• Infusão ou Decocto a 5%: de 50 a 200 cc por dia;
• Extrato Fluido: de 2 a 10 cc por dia;
• Tintura: de 10 a 50 cc por dia.
Referências Bibliográficas:
• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. Cejup. 1994
• COSTA, A. F. Farmacognosia. Lisboa. Fundação Gulbenkian Calouste. 1994.
• OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. 1ª edição. 1996.
• OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; Fundamentos de Farmacobotânica. 2ª edição. 1997.
• Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. 2ª edição. 1959.
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