Páginas

sexta-feira, 13 de março de 2009

Cipó Cravo


O Cipó Cravo é uma espécie arbustiva da flora brasileira, conhecida Poe cipó cravo em virtude do seu aroma lembrar o do cravo. São conhecidas pela Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil 2ª edição (1959) as espécies Tynnanthus fasciculatus Miers., Tynnanthus elagans Miers e outras espécies do mesmo gênero. Os seus caules são aromáticos, cilíndricos, sub-quadrangulares e nodosos. A superfície externa é acinzentada ou pardo-avermelhada. Na secção transversal observa-se a casca pardo-avermelhada pouco espessa e a zona do lenho de coloração amarelo-claro, com quatro entalhes ou mais onde estão localizados pedaços de líber, dispostos em cruz e que alternam com as linhas de inserção das folhas. O líber alarga-se para o exterior em forma de escada. A zona lenhosa mostra anéis concêntricos e neles numerosos orifícios visíveis a olho nu. A medula é quadrangular.

Nome Científico: Tynnanthus fasciculatus Miers.

Nome Popular: Cipó Cravo e Cipó Trindade, em português.

Família Botânica: Bignoniaceae.

Parte Utilizada: Cipó (caule).

Princípios Ativos: traços de Óleo Essencial; Alcalóide: tinantina; Ácido Tinântico; Taninos; Resina; Açúcares; Cumarina.

Indicações e Ações Farmacológicas: São atribuídas ao Cipó Cravo as propriedades de tônico estomacal, carminativo, aromático, sendo usado como corretivo de sabor das preparações iodadas.

Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.

Dosagem e Modo de Usar: A Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926) cita o Extrato Fluido de Cipó Cravo e a Tintura de Cipó Cravo.
Coimbra (ver referências bibliográficas) cita as seguintes preparações e dosagens:

• Infuso ou Decocto a 2,5%: de 50 cc a 200 cc por dia;
• Extrato Fluido: de 1 a 5 cc por dia;
• Tintura: de 5 a 25 cc por dia.



Referências Bibliográficas:

• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. Cejup. 1994.

• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.

• Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. 2ª edição. 1959.

• COSTA, A. F. Farmacognosia. Lisboa. Fundação Gulbenkian Calouste
1994.

Nenhum comentário:

Postar um comentário