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sexta-feira, 13 de março de 2009

Coculus



Trata-se de uma espécie com folhas ovadas a cordadas, com inflorescências do tipo panícula geralmente inserida no caule. O fruto é uma drupa globosa a reniforme, aproximadamente, escuro e contendo uma semente em formato de ferradura.

Nome Científico: Cocculus suberosus DC. Sinonímia: Cocculus indicus; Anamirta paniculata Colerb.; Anamirta baueriana Endl.; Anamirta cocculus Wight et Arn.; Anamirta flavescens Miq.; Anamirta toxifera Miers; Cissampelos cocculus Steud.; Cocculae officinarum Bauh.; Cocculus lacunosus DC.; Cocculus populifolius DC.; Menispermum cocculiferum Stokes; Menispermum cocculus L.; Menispermum heteroclitum Roxb.; Menispermum lacunosum Lam.; Menispermum monadelphum Roxb. et Wight; Menispermum populifolium Spreng.; Tinospora lacunosus Miers.

Nome Popular: Coculus e Coco do Levante, em português; Fischkornerbaum e Kokkelskörner, na Alemanha; Cascara de Levante e Coca de Levante, em espanhol; Coque du Levant, Coque-levant e Pareire a Feuilles Rondes, na França; Indiaansche Bezies e Koklus, na Holanda; Indian Berries, Indian Cockle, Levant Nut e Oriental Berries, em inglês; Coccole d’India, na Itália; Cocculus indicus, em latim.

Denominação Homeopática: COCCULUS.

Família Botânica: Menispermaceae.

Parte Utilizada: Fruto.

Princípios Ativos: O principal componente é a Picrotoxina, um sesquiterpeno, constituído de uma mistura de picrotoxinina e a hidrólise promove a picrotina; Alcalóides Isoquinolínicos: menispermina e paramenispermina; Óleo.

Indicações e Ações Farmacológicas: O Coculus é principalmente usado na Homeopatia, sendo indicado para a debilidade geral, fraqueza irritável, sensação de debilidade e de vazio em vários órgãos, como a cabeça, abdome, intestinos, peito e estômago. É muito útil na dismenorréia e na menstruação escassa e irregular. Grande vertigem é a sua principal característica. Náuseas e vômitos acompanham os casos que convém o Coculus. Grande estafa na época menstrual. Quer dormir, mas, quando vai adormecendo, desperta com uma sensação de terror, dentre outras aplicações.

Toxicidade/Contra-indicações: Este droga é muito venenosa. A intoxicação causa dor de cabeça, vertigem, náusea, distúrbios de coordenação, depressão geral e espasmos.
Elevadas doses levam a vômito freqüente, sonolência e espasmos tônico-clônico. Morte seguida de asfixia e ataque cardíaco. O tratamento consiste em induzir o vômito e/ou lavagem gástrica, utilização de sulfato de sódio, instilação de carvão ativado e forçar diurese. Os espasmos podem ser suprimidos com diazepam se necessário. Em caso de febre, envolve-lo com bolsa de gelo, administração de infusões hiper-calórica e possivelmente respiração por oxigênio. Fenotiazinas e analépticos podem ser usados.

Dosagem e Modo de Usar:
• Homeopatia: 3.ª à 30.ª, 60.ª, 100.ª e 200.ª.

Referências Bibliográficas:
• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 21ª edição. Livraria Teixeira. 1983.

• PDR for Herbal Medicines. 1st editon. Medical Economics. 1998.

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