Trata-se de um sub-arbusto que mede aproximadamente de 1 a 2,5 metros de altura, de caule herbáceo, ereto, sub-ramoso, profundamente sulcado, quadrangular e levemente tomentoso. As folhas são pecioladas, ovais ou oblongo-arredondadas, agudas ou levemente obtusas, profundamente crenadas, de base truncada ou sub-cordada, de cor verde não intensa, são levemente tomentosas ou glabras. A inflorescência é axilar e constituída de muitos verticilos multiflorais, sub-globulosos, onde as flores apresentam cálice tubuloso, com 10 nervuras e 10 dentes espinhosos e a corola vermelho-alaranjada, sendo duas vezes maior que o cálice vilosa. O nome Cordão de Frade vem formato da inflorescência, a qual adota um aspecto do cordão que os franciscanos usam na cintura.
Nome Científico: Leonotis nepetaefolia R. Br. Sinonímia: Leonorus globulosus Moench.; Leonorus nepetaefolius Mill.; Phlomis nepetaefolia L.; Stachys mediterrânea Vell.
Nome Popular: Cordão de Frade, Cordão-de-São-Francisco, Pau de Praga e Rubim, em português; Boton de Cadela, Molinillo, Quina Del Pasto e Rascamono, em Porto Rico; Kinselele, no Congo; Lion’s Ear, em inglês; Matico, na Argentina.
Família Botânica: Labiatae.
Parte Utilizada: Caule, folha e flor.
Princípios Ativos: Lactonas Sesquiterpênicas; Óleo Volátil; Álcoois Terpênicos: nepetefolinol e leonotinina; Ácido Labdânico; Diterpeno Metoxipetefolio; Cumarina.
Indicações e Ações Farmacológicas: Popularmente o Cordão de Frade é um tônico; anti-asmático, atuando sobre os receptores 2-adrenérgico; anti-espasmódico; estimulante; diurético e anti-reumático. É recomendado em infusão contra acessos de asma, tosses, reumatismo, e externamente no tratamento de úlceras. É eficaz nas hemorragias uterinas.
Toxicidade/Contra-indicações: Deve-se evitar o uso prolongado devido a uma possível ocorrência de acidentes hemorrágicos proporcionado pelas cumarinas.
Dosagem e Modo de Usar:
• Uso Interno:
- Infusão: 5 gramas da planta em 1 litro de água, infundir durante 15 minutos e coar. Ingerir 4 a 5 xícaras por dia.
Referências Bibliográficas:
• TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia.
Herbarium. Curitiba. 1994.
• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.
• VIEIRA, L.S. Fitoterapia da Amazônia. Editora Agronômica Ceres. São Paulo.
1992.
• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.
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