O Helébro Amarelo é uma planta perene de folhas grandes, alternas, sendo a folhas inferiores espatuladas e as superiores lanceoladas. O caule mede entre 60 e 90 centímetros de altura, indiviso e angular. As flores são numerosas, branco-acinzentadas, dióicas e arranjadas em racemos terminais.
Os rizomas se apresentam como peças arredondadas e irregulares, acima de 1,5 cm em diâmetro. As raízes são afinadas, pálidas, emergindo do rizoma. É nativa dos Estados Unidos, nascendo principalmente na região do delta do rio Missipi.
Nome Científico: Helonias dioica Pursh. Sinonímia: Chamaelirium luteum (L.) A. Gray; Helonias lutea Ker Gawl.; Veratrum luteum L. Chamaelirium carolinianum Willd.; Abalon albiflorum Raf.; Dasurus luteus Salisb.; Diclinotrys albiflorum Raf.; Helonias pumila Jacq.; Melanthium densum Desr.; Melahnthium luteum Willd.; Ophiostachys virginica Delile; Siraitos aquaticus Raf.
Nome Popular: Heléboro Amarelo, em português; False Unicorn, False Unicorn Root, Starwort, Helonias Root, Blazing Star, Colic Root, Devil’s Bit, Fairy-wand, em inglês; Estrella Llameante, Falso Unicórnio e Pasto Llemeante, em espanhol.
Denominação Homeopática: HELONIAS.
Família Botânica: Melanthiaceae.
Parte Utilizada: Raiz e rizoma.
Princípios Ativos: Saponinas Esteroidais: chamaelirina (um glicosídeo da diosgenina) e helonina; Oxalato de Cálcio.
Indicações e Ações Farmacológicas: Tradicionalmente o Heléboro Amarelo é indicado na dismenorréia ovariana, leucorréia e especificamente amenorréia. É bem reportado o seu uso para os enjôos que ocorrem durante a gravidez.
Em Homeopatia é um remédio uterino, utilizado na menorragia, leucorréia e estados atônicos do útero, além dos distúrbios associados à menopausa, dentre as indicações.
Toxicidade/Contra-indicações: A segurança do Heléboro Amarelo não está bem estabelecida. Sob o ponto de vista fitoquímico, farmacológico e toxicológico, o Heléboro Amarelo deve ser evitado durante a gravidez e lactação. Doses elevadas podem causar náuseas e vômitos.
Dosagem e Modo de Usar:
Uso Interno:
- Infusão: 1-2 gramas, três vezes ao dia;
- Extrato Fluido (1:1, em 45% de álcool): 1-2 ml, três vezes ao dia;
- Tintura (1:5, em 45% de álcool): 2-5 ml, três vezes ao dia.
- Homeopatia: 5 a 10 gotas de T.M.
Referências Bibliográficas:
SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 21ª edição. Livraria Teixeira. 1983.
NEWALL, C. A.; ANDERSON, L. A.; PHILLIPSON, J. D. Herbal Medicines - A
guide for health-care professionals. 1ª edição. Londres. 1996.
PDR for Herbal Medicines. 1st editon. Medical Economics. 1998.
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