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terça-feira, 10 de março de 2009

Jequitibá

Trata-se de uma árvore grande, de folhas ovaladas ou elíptico-lanceoladas, glabras, margens inteiras ou levemente denteadas; o ápice é obtuso ou levemente obtuso, a base é reflexa e atenuada no pecíolo. As flores são alvas, pequenas, dispostas em panículas terminais.
A casca do Jequitibá está registrada na Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926), sendo encontrada em pequenos fragmentos, mais ou menos curvos, com a superfície externa de cor parda escura, muito irregular, cheia de reentrâncias e de saliências, muito verrucosa e profundamente sulcada em todos os sentidos, principalmente no sentido longitudinal. Sua secção transversal apresenta duas camadas bem distintas: uma camada externa ou peridérmica, pardo-escura, entremeada de algumas zonas mais claras e dispostas irregularmente, e uma camada interna ou liberiana, pardo-avermelhada, muito desenvolvida, finamente estriada no sentido tangencial. É inodora e possui sabor um tanto amargo e adstringente.

Nome Científico: Cariniana brasiliensis Casaretto Sinonímia: Couratari legalis Mart.; Cariniana legalis (Mart.) Kuntze.

Nome Popular: Jequitibá, Jequitibá Rosa, Caixão, Congolo de Porco, Estopa, Jequitibá Branco, Jequitibá Cedro, Jequitibá Cedro, Jequitibá de Agulheiro, Jequitibá Branco, Jequitibá Grande, Jequitibá Vermelho, Pau Caixão e Pau Carga, Jequitibá Róseo, Jecuiba, Ygibybá, em português.

Família Botânica: Lecitidaceae.

Parte Utilizada: Casca.

Princípios Ativos: Taninos.

Indicações e Ações Farmacológicas: Popularmente a casca é adstringente, sendo muito útil nas diarréias e anginas.

Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.

Dosagem e Modo de Usar: A Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926) cita o Extrato Fluido de Jequitibá.



Referências Bibliográficas:
ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.

CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

CHERNOVIZ, P. L. N. A Grande Farmacopéia Brasileira. Editora Itatiaia. 2º
volume. 1996.

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