Pesquisa de Dicas e Ervas

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terça-feira, 24 de junho de 2008

Abacateiro


Originário da América Central, o Abacateiro é muito cultivado desde tempos remotos e seus frutos são consumidos em diversas regiões do mundo, sendo de alto valor nutritivo e que apresentam variação quanto ao formato, cor, espessura da casca, superfície (lisa e rugosa), tamanho e peso. Tem-se conhecimento de três variedades hortícolas: mexicana, existente apenas nos planaltos mexicanos; guatemalteca, das terras altas da América Central e antilhana, das terras baixas da América Central. Estas variedades são distinguidas por características morfológicas de suas flores e frutos, odor e coloração das folhas, e comportamento frente aos fatores fenológicos (relativo à brotação, floração e frutificação). No Brasil há o predomínio da variedade antilhana, com frutos variando entre o formato arredondado ou piriforme. É uma árvore medindo aproximadamente 20 metros de altura, com folhas alternas, pecioladas, coriáceas, verde-escuras em ambas as faces, brilhosas, de formato variado; flores numerosas, variando do pálido ao branco-esverdeado, sob a forma de corimbos; frutos carnosos do tipo baga contendo uma única semente e prefere solos ricos e profundos.





Nome Científico: Persea gratissima Gaertn; Sinonímia: Persea americana Mill. ; Laurus persea L.; Persea praecox Poeppig; Laurus indica Sieb.

Nome Popular: Abacateiro; Guadite; Louro-abacate; Abacate, no Brasil; Aguacate, na América Central; Abogado, no México; Avocato, em italiano; Avocatier, em francês; Avocado ou Aligator pear, em inglês.

Denominação Homeopática: PERSEA AMERICANA.

Família Botânica: Lauraceae.

Parte Utilizada: Folha.

Princípios Ativos: Folhas: Óleo Essencial: rico em estragol, metilcavicol, a-pineno, b-pineno, metileugenol, cineol e limoneno; Flavonóides: quercetol e cianidina; Taninos; Terpenóides.
Os extratos aquosos elaborados com as folhas de Abacateiro possuem além do óleo essencial: dopamina, serotonina, flavonóides (quercetina, catequina, epicatequina e cianidina), um princípio amargo (abacatina), persiteol, perseita e tiramina.





Indicações e Ações Farmacológicas: As folhas são principalmente indicadas como antiinflamatório, antidiarréico, adstringente (cicatrizante) anti-séptico e vermífugo.
As folhas podem ser empregadas como balsâmico nos casos de bronquites, e como antiinflamatório e antibacteriano em infecções urinárias. As folhas secas e quentes, na forma de compressas, contra as dores localizadas da cabeça. A riqueza em taninos permite o seu emprego em disenterias e enterites, além do efeito cicatrizante.
A infusão de suas folhas induz atividade espasmogênica sobre o íleo de porco e útero de rata, assim como também efeito hipotensor e depressor do sistema respiratório (Feng P., 1962).
A ação diurética é conferida pelos flavonóides presentes na folha, com ação direta sobre o túbulo renal e não manifestando atividade cardíaca nem sobre a pressão arterial.
O extrato aquoso do fruto e folha de Abacateiro demonstrou estimulação significativa do útero isolado de rata, a doses de 16,66 mg/ml (Herrera J., 1986).

Toxicidade/Contra-indicações: É contra-indicado para pacientes que estejam fazendo tratamento com Warfarina (anticoagulante).
A DL50 do extrato aquoso do fruto e folha a 50%, administrado em ratos por via oral, estabeleceu-se em 12,5 g/kg; já por via intraperitoneal chega a 8,83 g/kg (Herrera J. et al., 1989). Por outro lado, cabras que estavam se alimentando diariamente com folhas de Abacateiro desenvolveram lesões miocárdicas (Grant R. et al., 1991).

Dosagem e Modo de Usar:
· Uso Interno:
n Decocção da Folha e Fruto: 20 g/l. Tomar 200 ml a cada 6-8 horas;
n Infusão: 20 g/l. Como balsâmico e como antiinflamatório e antibacteriano em infecções urinárias.


Referências Bibliográficas:

¨ PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª edição. 1998.

¨ ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Ediciones. Buenos
Aires. 1998 ( o qual cita as referências mostradas nos itens Indicações e Ações
Farmacológicas/ Toxicidade e Contra-indicações).

¨ CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

¨ TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia.
Herbarium. Curitiba. 1994.

¨ Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digesta do Brasil. 1ª edição.
1999.

¨ SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.


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