Arbusto grande, piramidal, de caule mais ou menos reto, chegando a medir até 12 metros de altura; casca acinzentada e rugosa; folhas opostas, curto-pecioladas e curto-estipuladas, ovado-lanceoladas, agudas, glabras, onduladas nas margens, verde-escuras e lizidias na página superior e um pouco esbranquiçadas na inferior; flores brancas, às vezes ligeiramente róseas, aglomeradas ou dispostas em cimeiras compactas na axila das folhas superiores; o fruto é uma baga ovóide vermelha, adotando mais tarde a coloração preta com a torrefação, contendo duas sementes cartilaginosas, convexas sobre a parte dorsal, planas e sulcadas na parte interna, porém podem possuir tamanhos e formas variáveis (elípticas, ovóides, arredondadas, achatadas, etc.) e cores muito diversas (amarelas, amarelo-pardacentas, amarelo-avermelhadas, brancas, plumbeas, verdes com variadas nuanças, etc.), onde a partir delas se prepara o famoso “cafezinho”, que é uma bebida estimulante, alimentícia e consumida em todo o mundo. É uma planta nativa das zonas montanhosas do sudoeste da Etiópia e Sul do Sudão, sendo inicialmente cultivado pelos árabes, disseminando-se rapidamente para o mundo islâmico e mais tarde à Europa em 1615. Com a expansão do mercado, chegou à América do Sul e o Brasil já foi primeiro produtor mundial.
A torrefação altera a composição química das sementes: os polissacarídeos são degradados, formando pigmentos e desenvolvendo o aroma, resultante de uma mistura extremamente complexa.
Nome Científico: Coffea arabica L. Sinonímia: Coffea laurifolia Sal. Coffea moka Hort. Coffea vulgaris Moench.
Nome Popular: Café; Cafeeiro, no Brasil; Cafeto, em língua espanhola; Coffee; Arabica Coffee; Arabian coffee; Coffee Tree e Coffea, em inglês; Cafèier, em francês; Kaffeebaum, na Alemanha; Kuebwa, em árabe.
Denominação Homeopática: COFFEA.
Família Botânica: Rubiaceae.
Parte Utilizada: Semente e fruto.
Princípios Ativos: O principal princípio ativo encontrado no Café é a Cafeína; Sais Minerais: potássio, sódio, cálcio e magnésio; Polissacarídeos; Lipídeos Insaponificáveis; Hidrocarbonetos; Tocoferóis; Álcoois diterpênicos; Esteróis e Ácidos Fenólicos (cafeoilquínicos e clorogênico); Cafeona, um óleo essencial. Parte da cafeína está combinada com o ácido clorogênico. A Trignolenina, presente no Café, transforma-se em uma amida nicotínica durante o período de torrefação das sementes.
Indicações e Ações Farmacológicas: Devido à presença da cafeína, um alcalóide, o Café possui propriedades de tônico e estimulante do sistema nervoso e muscular, aumentando a força contrátil dos músculos, inclusive do coração, tornando a receptividade dos músculos maior em relação às excitações vindas dos centros nervosos. Os sais de potássio conferem uma ação diurética, reforçada pelos ácidos clorogênicos, que também são responsáveis por sua atividade colerética, e expectorante, além de aumentar a secreção gástrica e o peristaltismo intestinal. Pode causar insônia, favorecendo o prolongamento do trabalho cerebral além dos limites cerebrais. É indicada em astenias psíquicas e físicas; hipotensão arterial; bradicardia; bronquite; intoxicação por opiáceos; depressão cardiorespiratória e no uso tópico em celulites. Em doses homeopáticas é indicado para insônias devidas à atividade mental, tensão e ansiedade.
Toxicidade/Contra-indicações: Devem ter precauções pessoas acometidas de problemas cardiovasculares e renais, hipertiroidismo, pessoas sujeitas a convulsões e alguns distúrbios psíquicos, como por exemplo estados de pânico e ansiedade devido à presença da cafeína. Os ácidos clorogênicos podem causar hiperacidez e irritação gástrica, além de diarréias e redução do apetite. Os primeiros sinais de toxicidade são vômitos e espasmos musculares. Pode haver o aparecimento de sintomas não específicos como: insônia, nervosismo, taquicardia, diarréia, palpitações, perda do apetite, vertigens e dores de cabeça. Já foi comprovado que a cafeína aumenta a ação dos analgésicos e que a droga como um todo pode impedir a reabsorção de outras drogas. A cafeína pode levar à dependência física e psíquica.
É contra-indicada a associação a tranquilizantes e nem a outros estimulantes, tais como: Ginseng, Guaraná, Efedra, Mate, etc...
A dose letal (DL50) para um adulto é de aproximadamente 150 a 200 mg de cafeína/Kg (isto quer dizer que um adulto de 50 Kg tem que possuir 7,5 mg de cafeína por Kg, o que corresponde a 75 xícaras de café para se constituir de uma dose letal), embora já se relatou a sobrevivência de indivíduos com 106 mg de cafeína/Kg. Em crianças já se tem a notícia de mortes com 5,3 mg de cafeína/Kg.
Dosagem e Modo de Usar:
· Infusão: (5-7 g/l): uma a duas vezes ao dia, depois das refeições.
· Extrato Fluido: de 5 a 20g ao dia.
· Xarope: de 500 a 200 cc por dia.
· Uso Tópico: Cafeína ou Extrato Glicólico (1:5), em géis ou cremes lipolíticos.
Referências Bibliográficas:
¨ CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.
¨ PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
¨ COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. 1994.
¨ SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1ª edição.
1999.
¨ SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
para minha esposa ela ama tomar cafe dis que sente melhor 1coisa quando se levanta çedo fazer o cafe nao toma remedio com cafe mais adra um cafe com um pacostumo tomar remedios com cafe vou tomar 1 com agua depois omeu cafezinho adorei seu comentario o meu muito obrigado vou usar a letras html boa noite e boa sorte meu noe jose carlos e dineide
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