Jambolão

Trata-se de uma árvore grande, de folhas opostas e glabras. Apresenta pétalas arredondadas, em forma de capuz. O fruto é uma baga unilocular de cor roxo-escura, sendo comestíveis, agradáveis ao paladar e muito apreciados pelas crianças.

Nome Científico: Syzygium jambolanum DC. Sinonímia: Eugenia jambolana Lam.; Syzygium cumini (L.) Skeels; Calyptranthes caryophylifolia Willd.; Calyptranthes cumini Pers.; Calyptranthes jambolana Willd; Calyptranthes jambolifera Stokes; Caryophyllus corticosus Stokes; Eugenia calyptrata Roxb.; Eugenia caryophyllifolia Lam.; Eugenia frondosa Wall.; Eugenia jambolifera Roxb. ex Wright et Arn.; Eugenia moorei F.Muell; Eugenia obtusifolia Roxb.; Jambolifera penduculata Houtt.; Myrtus corticosa Spreng.; Myrtus cumini L.; Syzygium caryophylifolium DC.; Syzygium lateriflorum Royle ex Duthie; Syzygium obtusifolium Kostel.

Nome Popular: Jambolão, Jamelão, Jambol, Ameixa Roxa, Azeitona, Jalão, Jambeiro, em português; Wachsjambuse, na Alemanha; Ciruela del Japón, Guayabo Pesgua, Jambolan, Jambolón, Jambul, Mirto del Rio, Puma Rosa e Yambolana, em espanhol; Jamelongier e Jamelongue, na França; Black Plum, Jambo, Jambol Seeds, Jambolan Plum, Jambolin, Java Plum e Lami, em inglês; Jambul, na Itália.

Denominação Homeopática: SYZYGIUM JAMBOLANUM.

Família Botânica: Myrtaceae.

Parte Utilizada: Casca, semente, folha e caule.

Princípios Ativos: Na semente temos: Óleo: ácido oléico, ácido miristico, ácido palmítico, ácido linoléico; Taninos: corilagina, 3,3’-di-O-metil elágico, galoilglicose. na casca temos: Derivados dos ácidos gálico e elágico: incluindo entre outros, bergenina, ácido 3,3’-di-O-metil elágico, triterpenos e esteróis: beta-sitosterol, betulina e eugenina; Flavonóides: incluindo entre outros myricetina, kempferol e quercetina.


Indicações e Ações Farmacológicas: O Jambolão é usado nos acessos de diarréia, nas inflamações da mucosa da orofaringe e externamente das inflamações superficiais da pele. Exerce um efeito adstringente e antidiabético. Também na Homeopatia é remédio para o tratamento da diabete bem como das ulcerações proporcionadas pela diabete.

Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.

Dosagem e Modo de Usar: A dose recomendada é de 3-6 gramas da droga para as preparações utilizadas.

Referências Bibliográficas:
• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.


• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 21ª edição. Livraria Teixeira. 1983.

• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. Cejup. 1994

• BLUMENTHAL, M.; The Complete German Commission E Monographs –
Therapeutic Guide to Herbal Medicines, American Botanical Council, 1998.

• PDR for Herbal Medicines. 1st editon. Medical Economics. 1998.