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quarta-feira, 25 de março de 2009

Japecanga


Espécie registrada na Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926), a Japecanga apresenta uma raiz a qual é freqüentemente acompanhada de sua cepa central, com uma cor que varia do pardo-acinzentado ao pardo-avermelhado, de sabor mucilaginoso e um tanto adocicado e acre, além de quase inodora. A secção transversal mostra um contorno arredondado, com uma porção cortical muito mais espessa que a zona lenhosa.

Nome Científico: Smilax japecanga Grisebach

Nome Popular: Japecanga, Jupicanga, Inhapecanga e Salsa-do-campo, em português.

Família Botânica: Liliaceae.

Parte Utilizada: Raiz.

Princípios Ativos: Saponina; Amido; Matérias Mucilaginosas e Resinosas.

Indicações e Ações Farmacológicas: A Japecanga é geralmente usada no tratamento da sífilis, escrófula, úlceras, reumatismos, eczemas, afecções cutâneas, dentre outros. É reputada como depurativo, diurético, auxiliando na eliminação de princípios nocivos ao organismo.

Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.

Dosagem e Modo de Usar: A primeira edição do Código Farmacêutico Brasileiro registra como emprego oficinal as Espécies Sudoríficas e o Extrato Fluido de Japecanga.
Coimbra (ver referências bibliográficas) cita as seguintes preparações:
• Infusão ou Decocção a 5%: de 50 a 200 cc por dia;
• Extrato Fluido: de 2 a 10 cc por dia;
• Tintura: de 10 a 50 cc por dia;
• Xarope: de 20 a 60 cc por dia.






Referências Bibliográficas:
• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.

• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. Cejup. 1994

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