Páginas

segunda-feira, 30 de março de 2009

Nó de Cachorro



Trata-se de uma planta perene, ereta, sublenhosa, pouco ramificada, caule densamente sedoso-pubescente e folioso até o ápice e medindo cerca de 40-100 centímetros de altura. As folhas são alternas, sem pecíolos, com a face superior quase glabra e densamente sedoso-pubescente. A droga é constituída por rizomas cilíndricos, tortuosos, de pontas arredondadas, com pequena estriação transversal, de superfície lisa e cor marrom-escura, das quais se destacam cicatrizes de raízes.
A espécie Heteropteris aphrodisiaca O. Mach., freqüentemente encontrada em regiões pantanosas e cerrado, é a mais conhecida das espécies pelo nome Nó de Cachorro e se constitui de espécie diferente da Vernonia cognata Less. Porém esta última é conhecida também pelo nome de Nó de Cachorro no local onde é encontrada.

Nome Científico: Vernonia cognata Less. Sinonímia: Vernonia propinqua Hieron.

Nome Popular: Nó de Cachorro e Assapeixe-roxo, no Brasil.

Família Botânica: Asteraceae (Compositae).

Parte Utilizada: Rizoma.

Princípios Ativos: A triagem fitoquímica realizada detectou a presença de: Alcalóides; Esteróides; Taninos: condendados e hidrolisáveis.

Indicações e Ações Farmacológicas: As indicações são pouco conhecidas para esta espécie e merece destaque especial para a avaliação farmacológica.

Toxicidade/Contra-indicações: Em estudo realizado, detectou-se a ocorrência de mortes de camundongos após 2 horas de administração intraperitoneal de doses de 1000 mg/kg desta espécie. Maiores estudos toxicológicos pelos pesquisadores devem ser postos em prática.

Dosagem e Modo de Usar: Não há referências nas literaturas consultadas.

Referências Bibliográficas:
• MARQUES, L.C.; GALVÃO, S.M.P.; PERES, P.G.; REBECCA, M.A.;
MELLO, J.C.P. Caracterização Farmacognóstica da Droga Vegetal Nó de
Cachorro (Vernonia cognata Less. – Asteraceae, Simpósio de Plantas
Medicinais do Brasil, 14º, Resumos, Florianópolis, UFSC, 1996.

Um comentário: