Trata-se de uma árvore regular, medindo até 15 metros de altura e 50 centímetros de diâmetro. Apresenta casca grossa, suberosa, gordurosa, aromática, de cor vermelho-pardacenta e que se desprende em finas lâminas. As folhas são alternas, irregularmente pinadas, compostas por 11-15 folíolos alternos, peciolados, ovados, arredondados no ápice e na base e inteiros. Flores brancacentas ou branco-amareladas, aromáticas. O fruto é uma vagem achatada a qual contém uma ou duas sementes aladas, rugosas, ovóides, duras, de superfície lisa, externamente cinza-clara e rajada de preto.
Nome Científico: Amburana cearensis (Fr. All.) A. C. Smith Sinonímia: Torresea cearensis Fr. All.; Amburana Claudii Schw. et Taub.
Nome Popular: Imburana, Amburana, Cerejeira, Cumarú-do-Ceará, Cumaré, Cumarú-das-caatingas, Imburana-de-cheiro, Umburana, Amburana-de-cheiro, Cerejeira-rajada e Cumarú-de-cheiro, em português; Palo Trébol e Roble, na Argentina.
Família Botânica: Leguminosae-Papilionoideae.
Parte Utilizada: Casca e Semente.
Princípios Ativos: São pouco conhecidos, há a citação da presença de Óleo Volátil.
Indicações e Ações Farmacológicas: Popularmente a casca separada ou misturada com as sementes constitui um ótimo peitoral, usado contra resfriados, tosses, bronquites, asma e quaisquer afecções pulmonares. A semente serve mais para perfumar a roupa e produzir sabonetes.
Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.
Dosagem e Modo de Usar: Não há referências nas literaturas consultadas.
Referências Bibliográficas:
• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.
• LORENZI, H. Árvores Brasileiras, vol.: 01, 3ª edição, Plantarum, 2000.