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quarta-feira, 18 de março de 2009

Galanga



Grande planta herbácea originária da Tailândia e da China meridional. Suas flores são brancas com veias brancas. A Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926) caracteriza o rizoma da Galanga, parte utilizada na terapêutica: “O rizoma da galanga apresenta-se em fragmentos cilíndricos, freqüentemente ramificados, sendo a ramificação simpodial, de 5 a 10 cm de comprimento por 15 a 20 mm de largura; sua superfície externa é pardo-avermelhada, longitudinalmente estriada e caracterizada pela presença de anéis circulares franjados, glabros ou vilosos, branco-amarelados, separados por intervalos desiguais, que representam os restos das escamas foliáceas. Cortado transversalmente, apresenta abaixo do epiderma uma casca muito espessa, cor de canela nitidamente separada por uma linha parda do meditulio lenhoso, que é de cor mais escura; apresenta, outrosim, pontoações bastante largas e muito numerosas, sobretudo no meditulio, as quais representam os feixes fibro-vasculares.
A galanga possui cheiro aromático e sabor particular, acre e ardente.”

Nome Científico: Alpinia officinarum Hance.

Nome Popular: Galanga, em português; Galand, na Alemanha; Galanga, em espanhol; Galange, na Holanda; Galangal, East India Root, Chinese Ginger, China Root, India Root, East India Catarrh Root, Gargaut, Colic Root e Catarrh Root, em inglês.

Denominação Homeopática: GALANGA.

Família Botânica: Zingiberaceae.

Parte Utilizada: Rizoma.

Princípios Ativos: Óleo Essencial (0,6-1%): pineno, cineol, eugenol, sesquiterpenos e metilcanferol; Fenilalquilcetonas: gingeróis (substâncias picantes); Flavonóides: galangina e alpinina; Resina; Taninos.




Indicações e Ações Farmacológicas: A Galanga é indicada na inapetência; nas dispepsias hiposecretoras; na flatulência; na astenia e na convalescência. Popularmente é muito empregada nas dismenorréias, prevenção de vômitos, enjôos e em mastigatórios nas odontalgias.
São apontadas as seguintes ações farmacológicas para a Galanga: aperitiva-estomáquica, eupéptica, carminativa, antiemética (ações similares as do Gengibre), anti-espasmódico, antiinflamatório e tônico geral.

Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.

Dosagem e Modo de Usar:
Infusão a 3%: Uma xícara meia hora antes das refeições;
Extrato Fluido (1:1): 10 a 20 gotas antes das refeições;
Tintura (1:10): 20 a 40 gotas, antes de cada refeição.

Referências Bibliográficas:
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

• PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.


• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.

• SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega.
1980.

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