Pesquisa de Dicas e Ervas

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sábado, 13 de abril de 2019

Principais classes de fitoquímicos


Milhares de substâncias químicas que possuem atividade fisiológica já foram identificadas em plantas e não há dúvida de que muitas ainda serão descobertas. Curiosamente, muitas das plantas receitadas para casos parecidos compartilham grupos similares de componentes ativos. Algumas das mais importantes classes de fitoquímicos estão resumidas aqui.


Alcaloides

são componentes potentes com efeitos fisiológicos fortes. As ervas que contêm essas substâncias tendem a ser evitadas ou usadas em doses baixas. Os alcaloides costumam afetar o sistema nervoso central e alguns exemplos conhecidos são a morfina e a codeína, substâncias extraídas da papoula que deprimem o sistema nervoso central, e a cafeína, do café, estimulante do sistema nervoso.

A antraquinona é uma substância de potente ação laxativa. Encontrada em ervas como o sene e o ruibarbo-da-china, estimula os movimentos peristálticos no cólon e os intestinos, algumas horas depois. Esses efeitos são exacerbados se as ervas forem tomadas em doses altas e seu uso excessivo pode causar diarreia e perda de importantes eletrólitos. Ervas que contêm antraquinona devem ser usadas apenas ocasionalmente e nas doses recomendadas, pois a utilização excessiva ou de longo prazo de ervas laxantes pode comprometer o funcionamento dos intestinos.

Princípios amargos


são substâncias que estimulam os receptores de sabores amargos na base da língua. Acredita-se que isso desencadeie uma reação do nervo vago, que, por sua vez, estimula a produção de secreções gástricas. Ervas de sabor amargo têm longa tradição como estimulantes da função digestiva, e em muitos sistemas tradicionais de medicina são tomadas como tônicos para o estômago, fígado, vesícula e pâncreas. Com seu sabor muito amargo, a genciana é um tônico potente, mas ervas de sabor mais suave – como a raiz de dente-de-leão – também podem agir como estimulantes digestivos.

Óleos essenciais, em grande parte responsáveis pelo aroma das ervas, como alfazema, hortelã e manjericão, são com frequência usados como componentes de medicamentos fitoterápicos. Eles também podem ser extraídos de plantas com processos que concentram o óleo essencial, potencializando seus efeitos e possibilitando seu uso na aromaterapia. Costumam ter ação antiespasmódica e antimicrobiana, e alguns efeitos mentais e emocionais também foram documentados com seu uso.

Flavonoides, classe de componentes encontrados em muitos alimentos vegetais, assim como em ervas medicinais, são responsáveis por diversos efeitos benéficos. Têm propriedades antioxidantes e protegem os vasos sanguíneos. Entre suas muitas ações, flavonoides-chave fortalecem e mantêm a integridade dos vasos sanguíneos, estimulam a circulação para áreas periféricas do corpo e protegem as moléculas do colesterol de processos oxidantes nocivos. Grupos específicos de flavonoides são responsáveis pelos efeitos medicinais do ginkgo, do crátego e da castanha-da-índia, entre outras.

Glucosinolatos são compostos de enxofre convertidos dentro do corpo em isotiocianatos. Encontrados na raiz-forte e na capuchinha, são responsáveis pelas propriedades antiinfecciosas e expectorantes dessas ervas. Em hortaliças como o repolho, o brócolis e a couve-de-bruxelas, os glucosinolatos têm ação preventiva contra o câncer.

A mucilagem é um tipo de fibra que se une à água para formar um gel indigerível. Plantas ricas em mucilagem, como o psilium, protegem o sistema digestivo, favorecem a função intestinal e promovem a remoção do colesterol do corpo. Outras ervas que contêm mucilagem, como a alteia e a olmo rubra, são predominantemente utilizadas por seus efeitos tópicos calmantes sobre mucosas inflamadas.

Fitoestrogênios são compostos vegetais que possuem atividade parecida com a do estrogênio. As duas classes principais são as isoflavonas, encontradas principalmente no trevo-vermelho e na soja, e as lignanas encontradas na linhaça, em alguns cereais e em outros alimentos. Plantas que contêm fitoestrogênios têm sido usadas em muitas tradições fitoterápicas no tratamento dos problemas reprodutivos femininos. Além disso, o consumo alimentar de fitoestrogênios tem sido relacionado a vários efeitos benéficos, como a redução do risco de câncer de mama. Por outro lado, o consumo de doses excessivas (acima do que é normalmente encontrado na alimentação) é considerado controverso por algumas autoridades.

Taninos interagem com as proteínas com as quais entram em contato, tornando os tecidos mais fortes e menos permeáveis. Sua ação adstringente é utilizada na fitoterapia para retesar mucosas, deixando-as menos vulneráveis a organismos infecciosos, além de amenizar a diarreia, os sangramentos e outras secreções excessivas. De todas as plantas que contêm taninos, o chá preto é a mais utilizada atualmente no mundo e sua propriedade adstringente se faz sentir pelos efeitos de secura e retesamento na boca, gengivas e língua.

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