Pesquisa de Dicas e Ervas

Olá Amigos e Amigas, Bem vindo!!!

Blog desenvolvido para ajudar as pessoas a encontrarem a melhor erva para o seu problema de saúde.

As informações deste blog não pretendem substituir o médico e sim dar um alívio mais imediato ao paciente, evitar consultas por males insignificantes, diminuindo os gastos sociais e deixar os serviços médicos para os casos mais importantes. Serve também para orientar pacientes em locais carentes

Aproveite esta oportunidade e compartilhe com seus amigos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Bardana




Originária do Japão, a Bardana é uma planta de porte herbáceo, medindo cerca de 100-150 centímetros de altura; possui folhas alternas, pecioladas, onde as inferiores são cordiformes (em forma de coração) e as superiores são ovaladas; flores de cor púrpura reunidas em capítulos grandes dispostos em corimbos na extremidade do caule e dos ramos; o fruto é um aquênio com papilho de pêlos muito caducos; raízes napiformes, chegando a pesar 400 gramas e a Ter 45 centímetros de comprimento, de sabor amargo e açucarado e que muitas vezes é confundida com a raiz da beladona. No Japão suas raízes são comumente usadas na alimentação como legumes. Época de floração: de julho a setembro.

Nome Científico: Arctium lappa L. Sinonímia: Lappa major Gaertn. Arctium majus Bernh.

Nome Popular: Gobô, Orelha de gigante, Bardana, Bardana maior, Gobô japonês, no Brasil; Erva dos tinhosos, Pegamaço, em Portugal; Lampazo mayor, Lampazo, em língua espanhola; Burdock, Beggar’s Buttons, Burr Seed, Clotbur, Cockle Buttons, Cocklebur, Fox’s Clote, Great Burr, Happy Major, Love Leaves, Philanthropium e Hardock, em inglês.

Denominação Homaopática: BARDANA ou LAPPA MAJOR.

Família Botânica: Asteraceae (Compositae).

Parte Utilizada: Folhas frescas, raízes e sementes.


Princípios Ativos: Na Bardana há uma abundância de Inulina (30-50% nas raízes); Poliacetilenos (ácido arético, arctinona, arctinol, arctinal); Lactonas sesquiterpênicas; Ácidos fenólicos (ácido cafeico, ácido clorogênico, ácido isoclorogênico e derivados do ácido cafeico: arctiína); Fitoesteróis: beta-sitosterol e estigmasterol; Compostos insaturados: polienos; Taninos; Mucilagens; Carbonato e Nitrato de potássio; Composto antibiótico (semelhante à penicilina); Fenilacetaldeído, Benzaldeído, Metoxi e Metilpirazinas.


Indicações e Ações Farmacológicas: A Bardana possui ação diurética, sendo utilizada em estados onde se quer um aumento da diurese: afecções genitourinárias (cistite, uretrite e nefrite); hiperucemia; gota, auxiliando na eliminação do ácido úrico; hipertensão arterial, sendo a inulina e os sais de potássio (carbonato e nitrato) os responsáveis por este efeito; é colerética, aumentando as secreções biliar e hepática, efeito este causado pelos ácidos fenólicos; por ser hipoglicemiante é indicada para o tratamento de diabetes; é utilizada em tratamentos dermatológicos como: psoríase, dematite seborreica, acne, eczemas, por possuir um princípio antibiótico natural eficiente sobre bactérias Gram positivas, como o estafilococos e o estreptococos; é cicatrizante e adstringente, sendo este efeito determinado pelos taninos; possui ação estimuladora do couro cabeludo.

Toxicidade/Contra-indicações: O uso de diuréticos em hipertensão arterial só deve ser feito sob prescrição médica, já que o aparecimento de uma descompensação tensional pode ser possível devido à eliminação de potássio, podendo ocorrer uma potenciação do efeito dos cardiotônicos. Não é recomendado o uso interno para crianças.

Dosagem e Modo de Usar:
• Uso Interno:
- Decocoção: 40 gramas das raízes em um litro de água. Tomar duas a três xícaras de chá ao dia.
- Infusão: 2-5 gramas ao dia de suas sementes.
- Tintura (1:10): 50-100 gotas, uma a três vezes ao dia.
- Extrato seco (5:1): 1 a 2 gramas ao dia.

• Uso Externo:
- Decocção, aplicada sob a forma de colutórios, banhos ou compressas.

• Uso Fitocosmético:
- Em shampoos, tônicos capilares, cremes e loções impuras e oleosas 1-3% de extrato glicólico ou decocto.


Referências Bibliográficas:
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

• Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digest do Brasil. 1ª edição.
1999.

• SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega.
1980.

• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.







2 comentários:

lu nunes disse...

ola marcos, vi no seu blog sobre as propriedades da kawa kawa e gostaria de saber onde posso encontrar a planta para comprar. encontrei em capsulas, mas vi que perdem a propriedade dessa forma.
o meu email é
lununes74@gmail.com
desde já muito obrigada, e parabéns pelo blog.

LecyMaria disse...

obrigada Marcos pela informação!