A droga é constituída pelas folhas as quais são opostas em cruz, separadas por entre-nós distanciados, de pecíolo sub-cilíndrico, às vezes canaliculado na parte superior e pubescente. O limbo é amplo, lanceolado-oblongo, agudo ou estreitamente acuminado, de base arredondada e às vezes mais ou menos cordada e geralmente bastante atenuada. As folhas frescas possuem cheiro aromático, agradável, semelhante a do limão e da erva cidreira combinados; seu sabor é aromático e um tanto amargo.
Nome Científico: Siparuna apiosyce DC.
Nome Popular: Limão Bravo, Limoeiro Bravo, Limoeiro-do-mato, Limãozinho, Cidreira do Mato, Cidrilha silvestre e Negra Mina, em português.
Família Botânica: Monimiaceae.
Parte Utilizada: Folha.
Princípios Ativos: Citriosmina; Óleo Essencial; Matéria Gordurosas; Matérias Resinosas.
Um estudo isolou: Siparunosídeo (3,7-di-O-metil-4’-O-beta-[alfa rhamnosil (->6)]-glicopiranosídeo, um derivado do kaempferol); Alcalóides: reticulina e liriodenina.
Indicações e Ações Farmacológicas: O Limão Bravo é indicado como estimulante estomacal, nos embaraços gástricos, atonia digestiva, flatulência, dispepsia, nas cólicas menstruais, tosses, bronquites e laringites.
Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.
Dosagem e Modo de Usar: A Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926) cita como emprego oficinal a Tintura de Limoeiro Bravo.
Coimbra (ver referências bibliográficas) cita as seguintes preparações:
• Infuso ou Decocto a 4%: de 50 a 200 cc por dia;
• Extrato Fluido: de 2 a 8 cc por dia;
• Tintura: de 10 a 40 cc por dia.
Referências Bibliográficas:
• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.
• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. Cejup. 1994
• LEITÃO, G.G.; SOARES, S.S.; BRITO, T.D.; DELLE MONACHE, F. Kaempferol glycosides from Siparuma apiosyce, Phytochemistry, Nov., 2000.
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