Pesquisa de Dicas e Ervas

Olá Amigos e Amigas, Bem vindo!!!

Blog desenvolvido para ajudar as pessoas a encontrarem a melhor erva para o seu problema de saúde.

As informações deste blog não pretendem substituir o médico e sim dar um alívio mais imediato ao paciente, evitar consultas por males insignificantes, diminuindo os gastos sociais e deixar os serviços médicos para os casos mais importantes. Serve também para orientar pacientes em locais carentes

Aproveite esta oportunidade e compartilhe com seus amigos.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Agnocasto


Na Antigüidade este arbusto nativo do Oriente foi considerado o símbolo da castidade. Durante a Idade Média, fazia-se extratos de seus frutos para suprimir a excitação sexual.
O Agnocasto mede de 1 a 6 metros de altura com ramos quandrangulares, cinzentos e tomentosos. As folhas são largamente pecioladas, divididas em 5 a 7 folíolos lanceolados, agudas, com bordo liso e palmadas. As flores medem de 8 a 10 centímetros, violáceas, ocasionalmente róseas, dispostas em falsos verticilos que formam longos cachos terminais. O fruto é uma drupa globular ou oblonga, medindo 3 a 4 milímetros, de cor preto avermelhada, com 4 sementes; é cercado acima em dois terços por um cálice em forma de xícara.

Nome Científico: Vitex agnus-castus L. Sinonímia: Vitex agnus Stokes; Vitex integra Medik.; Vitex latifolia Mill.; Vitex lupinifolia Salisb.; Vitex robusta Lebas; Vitex sinuata Medik.; Vitex verticillata Lam.

Nome Popular: Agnocasto, Árvore da Castidade, Gatileira Comum, Liamba e Pimenteiro, em português; Keushbaum e Keuschlam, na Alemanha; Agnocasto, Árbol Casto, Árbol de la Pimienta, Pimienta de Fraile, Pimienta Menor, Sauzgatillo e Sauzgatillo Comum, em espanhol; Agnus Castus, Gattelier, Gattilier, Gattilier Commun e Pommes d’ Apis, na França; Kuishboom, na Holanda; Chaste Tree, em inglês; Agnocasto e Vitice, na Itália.

Denominação Homeopática: AGNUS CASTUS.

Família Botânica: Verbanaceae.

Parte Utilizada: Fruto.

Princípios Ativos: Alcalóides: viticina; Flavonóides: kempferol, quercetagina e casticina; Óleo Essencial (0,5%): cineol e pineno; Glicosídeos Irodóides: agnosídeo e aucubina; Princípio Amargo: castina.



Indicações e Ações Farmacológicas: O Agnocasto é indicado nos problemas menstruais, tais como amenorréia, dismenorréia, síndrome pré-mentrual, menopausa, transtornos consecutivos a uma hiperfoliculinemia ou hiperprolactinemia; nas distonias neurovegetativas, tais como ansiedade, insônia, palpitações, taquicardia e vertigens; nos espasmos gastrintestinais e externamente aplicado sobre feridas. Em Homeopatia tem como principal uso a apatia e a impotência sexual principalmente dos homens.
Uma preparação patenteada contendo extrato alcóolico de Agnocasto (0,2%) tem sido disponível na Alemanha desde 1950. É usado no tratamento das dores e afecções relacionadas às mamas, insuficiência ovariana e disfunção hemorrágica uterina. Numerosos estudos têm sido reportados principalmente na Alemanha, os quais investigaram o uso deste produto no tratamento dos sintomas da deficiência de corpo lúteo, o qual é irregular nos ciclos menstruais, disfunção hemorrágica uterina, mastopatia, síndrome pré-menstrual e acne. Os resultados destes estudos indicam que o Agnocasto pode promover efeito benéfico, quando administrado em mulheres de 20 a 40 anos de idade e peso normal, as quais possuem a função ovariana não tão reduzida (concentração de progesterona = 7 a 12 ng/ml) e que também não têm nenhum desequilíbrio hormonal adicional, tais como desordem na função da tireóide, no metabolismo da prolactina ou anormalidades na região adrenocortical.
Foi descoberto que o Agnocasto restaura as concentrações de progesterona, prolongando a fase hipertérmica na temperatura basal e restaurando o teste LH-RH para o normal quando administrado pelo menos durante 3 meses em doses diárias de 40 gotas. As gotas geralmente são ingeridas com o estômago vazio, pela manhã, apesar de poder ser necessário dividir as doses durante as refeições.
Reportou-se também a eficácia do Agnocasto no tratamento de desordens endócrinas, tais como neuroses relacionadas com a menstruação e dermatites, além de ser utilizado no combate à acne.
A ação lactogênica tem sido reportada por meio de análises químicas do leite materno, revelando não ocorrer mudanças na composição.
O modo de ação do Agnocasto ainda não está bem esclarecido. Entretanto, pensa-se numa ação sobre o eixo pituitário-hipotalâmico ao invés de diretamente sobre os ovários.

Toxicidade/Contra-indicações: No geral o Agnocasto não apresenta quadros de intoxicação, apesar de quadros de reações alérgicas, as quais se resolvem seguindo um tratamento descontínuo com Agnocasto tem sido reportados. Dores de cabeça e aumento do fluxo menstrual também já foram encontrados.
É contra-indicado o uso para mulheres com déficits metabólicos de FSH e para aquelas que estejam fazendo tratamento com hormônios femininos.

Dosagem e Modo de Usar:
• Extrato Hidroalcóolico (50-70% V/V): 30 a 40 mg;
• Infusão: Uma colher de sopa por xícara. Infundir durante 15 minutos e tomar duas a quatro xícaras ao dia;
• Extrato Fluido (1:1): 1 a 2 gramas ao dia;
• Extrato Seco (10:1): 100 a 300 mg/dia (1 grama equivale a 10 gramas da planta seca);
• Homeopatia: 1ª à 6ª, 30ª, 100ª e 200ª.

Referências Bibliográficas:
• NEWALL, C. A.; ANDERSON, L. A.; PHILLIPSON, J. D. Herbal Medicines - A
guide for health-care professionals, 1ª edição, Londres, 1996.

• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

• PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.

• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 1983.



Nenhum comentário: