Pesquisa de Dicas e Ervas

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Blog desenvolvido para ajudar as pessoas a encontrarem a melhor erva para o seu problema de saúde.

As informações deste blog não pretendem substituir o médico e sim dar um alívio mais imediato ao paciente, evitar consultas por males insignificantes, diminuindo os gastos sociais e deixar os serviços médicos para os casos mais importantes. Serve também para orientar pacientes em locais carentes

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terça-feira, 17 de março de 2009

Dulcamara


A Dulcamara é um subarbusto trepador, sem gavinhas, enrolando-se nos seus próprios suportes, com folhas ovais, pontiagudas, verde-escuras e pecioladas; flores violáceas ou azuis, raramente brancas, florescendo de junho a setembro, organizadas em cimeira irregular, longamente pedunculada; cálice com 5 dentes curtos, 5 pétalas maculadas em forma de estrela; o fruto é uma baga ovóide, pequena e vermelha quando madura; raízes fibrosas, caule lenhoso na base e de ramos flexíveis. É acostumada ao clima subtropical, propagando-se por meio de sementes. É originária da Europa, sendo encontrada em lugares úmidos e serras. Pode medir de 1 a 3 metros de altura. Possui sabor doce e seguidamente amargo.
A planta é de longa data conhecida. Frutos secos de Solanum dulcamara foram encontrados numa gargantilha, no terceiro túmulo de Tutankhamon. Ela sempre foi considerada uma importante planta medicinal e tem uma longa história de uso para doenças de pele, verrugas, tumores, e inflamações dos finais das articulações e é considerada um substituto para a Salsaparrilha.

Nome Científico: Solanum dulcamara L.

Nome Popular: Dulcamara, Uva-de-cão, Erva-moura-de-trepa, Vinha-da-Índia, Vinha-da-Judéia, Vide-da-Judéia e Doce-amarga, no Brasil; Deadly Nightshade, Climbing Nightshade e European Nittersweet, em inglês; Dulcámara, em espanhol; Dulcamara, na Itália; Bittersüss e Bittersüsser Nachtschatten, na Alemanha; Bittersod Natskygge, na Suíça; Besksöta, na Suécia; Slyngsotvier, na Noruega.

Denominação Homeopática: DULCAMARA.

Família Botânica: Solanaceae.

Parte Utilizada: Folhas e talos.

Princípios Ativos: Glicoalcalóides: dulcina, solamarina, solamargina, dulcamarina, solanina; Saponinas Esteroidais; Resina.

Indicações e Ações Farmacológicas: A erva é usada medicinalmente, internamente como febrífugo e para doenças de pele, congestão bronquial, bronquite crônica, reumatismo, icterícia, colite ulcerativa, pneumonia e doenças venéreas. Externamente é usada em eczemas, urticária, psoríase e ulcerações cutâneas.
A decocção favorece as trocas metabólicas e tonifica o organismo, tanto do ponto de vista físico como psíquico. Abaixa a febre e tem efeitos diurético, expectorante, sedativo eanti-reumático. Topicamente é analgésico. As partes secas contêm saponinas-glúcidos neutros e glucoalcalóides esteróides (dulcina, dulcamarina), etc. Estes dois grupos de substâncias têm efeitos antimicrobianos.
Toxicidade/Contra-indicações: Na maioria dos casos as manifestações apresentadas pelo intoxicado são do tipo anticolinérgico: pele quente e seca, rubor de face, mucosas secas, midríase, alucinações e agitação psicomotora. Observam-se às vezes vômitos e cólicas abdominais e excepcionalmente distúrbios neurológicos compreendendo ansiedade, vertigens, câimbras musculares e convulsões tônico-clônicas. Todas as partes, em especial as folhas e as bagas verdes são tóxicas se ingeridas. É contra-indicado na gravidez, lactância e para crianças.
Dosagem e Modo de Usar:
· Uso Interno:
- Tintura (1:10): 25-50 gotas, uma a três vezes ao dia;

Referências Bibliográficas:
PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digest do Brasil. 1ª edição.
1999.

SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega.
1980.

SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

Um comentário:

Claudia disse...

Agradecida pela ideia do blog me ajudou muito. Faço tratamento homeopático e queria saber sobre os medicamentos e o blog foi fundamental.
Parabéns!
Cau Ramalho