Pesquisa de Dicas e Ervas

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terça-feira, 3 de março de 2009

Baunilha


A Baunilha foi muito utilizada pelos índios astecas na aromatização do chocolate, que chamou a atenção dos conquistadores, sendo introduzida na Europa no século XVI.
São conhecidas muitas espécies da família das Orquidáceas, constando segundo M. Pio Côrrea as seguintes espécies: Vanilla aromatica Sw.; Vanilla palmarum Lindl.; Vanilla parviflora Rodr.; Vanilla planifolia Andr. (espécie adotada nas farmacopéias); Vanilla pompona Schiede e Vanilla riberioi Hoehne.
A Vanilla planifolia Andr. é caracterizada por apresentar um caule glabro, medindo até 2 centímetros de diâmetro e com uma ou duas raízes adventícias em cada nó. As folhas são curto-pecioladas ou sésseis, oblongo-lanceoladas, longo-acuminadas, carnosas, coriáceas, com até 22 centímetros de comprimento e 6 centímetros de largura. As flores são verde-amareladas, grandes, de sépalas e pétalas oblongo-lanceoladas e labelo de 5 centímetros, amarelado e com estrias alaranjadas, dispostas em racimos no ápice do ramo.
A Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil 2ª Edição (1959) descreve os frutos da seguinte maneira: “A chamada fava de baunilha do comércio consiste do fruto maduro, devidamente preparado por fermentação.
Apresenta-se em cápsulas uniloculares, flexíveis, de 20 a 25 cm de comprimento e 5 a 12 mm de largura , atenuadas nas duas extremidades, recurvadas na base, mais ou menos cilíndricas ou achatadas, e que dificilmente deixam advinhar a sua forma primitiva, trígona. Sua superfície externa é pardo-negra, mais ou menos luzidia, de aspecto untuoso, sulcada longitudinalmente por vincos bastante profundos, quase paralelos e recobertos, nas melhores qualidades comerciais, de cristais abundantes de vanilina. Em sua extremidade mais delgada, apresenta uma cicatriz procedente do estilete e, na ponta, a cicatriz triangular das partes florais caducas. Cortada transveralmente e comprimida, a baunilha liberta um suco viscoso de cor âmbar e trazendo numerosas sementes, pequenas e pretas.
O pericarpo circunda uma cavidade triangular e possui seis placentas bifurcadas, cheias de grande número de sementes pequenas, pretas, ovais ou arredondadas. A parte interna do pericarpo, compreendida entre essas placentas, é guarnecida de papilas que segregam o suco referido. É de odor aromático, característico e agradável. Não deve desprender odor de heliotropina.”

Nome Científico: Vanilla planifolia Andrews. Sinonímia: Myrobrona fragans Salisb.; Vanilla aromatica Willd.; Vanilla majaijensis Blanco; Vanilla mexicana Mill.; Vanilla sativa Schiede; Vanilla viridiflora Bl.; Vanilla fragans Salis.

Nome Popular: Baunilha e Baunilheira, em português; Vanille, na Alemanha; Vainilla e Vanilla, em espanhol; Vanillier, na França; Banilje, na Holanda; Vanilla e Husk, em inglês; Vaniglia, na Itália; Tlilxochtil, em maia.

Denominação Homeopática: VANILLA.

Família Botânica: Orchidaceae.

Parte Utilizada: Fruto.

Princípios Ativos: Heterosídeos: vanilosídeo ou glucovanila, que se hidrolisa em glicose e vanilina; Álcool Glucovanílico, o qual é hidrolisável em glicose e álcool vanílico, e que por oxidação é convertido em aldeído vanílico ou vanilina; Álcool Anísico; Anisaldeído; Piperonal; Ácido p-hidroxibenzóico.


Indicações e Ações Farmacológicas: Esta planta é indicada nas dispepsias, diarréias e flatulências. É de grande uso como aromatizante e corretor de sabor. Popularmente é usada como afrodisíaco e emenagogo. Em Homeopatia é utilizada como estimulante e emenagogo.
É tônico geral, anti-séptico, digestivo, ligeiramente colerético e aromatizante.

Toxicidade/Contra-indicações: O óleo essencial puro de baunilha pode ser neurotóxicos e produzir dermatites de contato.
É contra-indicado o uso interno do óleo essencial de Baunilha durante a gravidez, lactação, pacientes com hipersensibilidade a este óleo essencial, com gastrite, com úlceras gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, colite ulerosa, doença de Crohn, epilepsia, doença de Parkinson ou outra enfermidade neurológica.

Dosagem e Modo de Usar:
• Extrato Fluido (1:1): 30-50 gotas, uma a três vezes ao dia;
• Xarope (5% do extrato fluido): Duas a quatro colheres de sobremesa ao dia;
• Tintura (1:10): 50-100 gotas, uma a três vezes ao dia;
• Homeopatia: 6ª à 30ª.

Referências Bibliográficas:

• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 1983.

• ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Ediciones. Buenos
Aires. 1998 (obra cita as referências mostradas nos itens Indicações e Ações
Farmacológicas/ Toxicidade e Contra-indicações).

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