A Eufrásia é uma planta originária da Europa, que mede de 0,05 a 0,30 metro de altura, possuindo um caule ereto ramificado, folhas verde-acinzentadas, opostas, sésseis, ovadas, eradas e glandulosas; flores brancas maculadas de cor de violeta com o centro amarelo, a qual floresce de julho a outubro, em cacho terminal e folhoso; o fruto é uma cápsula achatada, pilosa com numerosas sementes e uma raiz provida de sugadores que se prende à raízes de plantas que estão à sua volta, constituindo-a uma planta parasita.
A espécie Euphrasia officinalis subdivide-se em diversas variedades, que se diferenciam pela forma do caule, pelo tamanho da flor e pela presença ou inexistência de glândulas em sua estrutura. É uma planta de sabor amargo e acre. Prefere prados úmidos, pastagens e florestas. É conhecida pelas suas propriedades benéficas para afecções oculares. O nome botânico vem do latim Euphrasia = alegria.
Nome Científico: Euphrasia officinalis L. Sinonímia: Euphrasia rostkoviana Hayne.
Nome Popular: Eufrásia e Consolo-da-vista, no Brasil; Eufrasia, em espanhol e na Itália; Euphrasie officinale, na França; Eyebright, em inglês; Augentrost, na Alemanha.
Denominação Homeopática: EUFRASIA.
Família Botânica: Scrophulariaceae.
Parte Utilizada: Caule, folha e flor.
Princípios Ativos: Taninos Gálicos; Ácidos Fenolcarboxílicos: cafêico e vainílico; Flavonóides: quercetosídeo e apigenosídeo; Heterosídeos iridoides: aucubosídeo, catalpol, eufrosídeo, ixorosídeo; traços de Alcalóides; Heterosídeos Fenilpropâncos.
Indicações e Ação Farmacológica: A Eufrásia é principalmente indicada no tratamento de conjuntivites e blefarites. Também indicada em rinite, faringite, resfriados e gripe, estomatite e diarréia.
A Eufrásia é adstringente, caracterizando ação de antidiarreico, hemostático por promover uma vasoconstrição local e cicatrizante. È também antiinflamatório, eupéptico e anti-séptico.
Toxicidade/Contra-indicações: Instilando de 10 a 60 gotas de colírio nas conjuntivites preparado com tintura de Eufrásia nos olhos, podem aparecer sintomas de confusão mental, cefalgia, pressão nos olhos com lacrimejamento, prurido e náuseas. Os taninos podem, em uso interno, produzir irritação da mucosa gastroduodenal.
É contra-indicado o uso interno em indivíduos que possuam gastrite ou úlceras gastroduodenais.
Dosagem e Modo de Usar:
· Uso Interno:
- Extrato Fluido (1:1): uma colher de sobremesa por xícara, infundindo por 10 minutos. Tomar três vezes ao dia, depois das refeições.
- Tintura (1:10): 50-100 gotas, duas ou três vezes ao dia;
· Uso Externo:
- Infusão: em colírios (tornar o meio isotônico), colutórios e gargarejos.
Referências Bibliográficas:
PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digest do Brasil. 1ª edição.
1999.
SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega.
1980.
Revista Racine. Maio/Junho de 1998.
SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
2 comentários:
Estou louco, atrás desta erva maravilhosa. Mas não encontrei ainda. De qualquer modo, obrigado pelas informações. Parabéns pelo blog. Se tiver alguma informação sobre, como encontrá-la, gostaria de ser informado, por favor.
sandromusikal@gmail.com
Obrigado.
Estou procurando por está erva a bastante tempo.Fiquei sabendo que tem em Santa Rita,na Bahia.
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