Espécie registrada na Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926), a Japecanga apresenta uma raiz a qual é freqüentemente acompanhada de sua cepa central, com uma cor que varia do pardo-acinzentado ao pardo-avermelhado, de sabor mucilaginoso e um tanto adocicado e acre, além de quase inodora. A secção transversal mostra um contorno arredondado, com uma porção cortical muito mais espessa que a zona lenhosa.
Nome Científico: Smilax japecanga Grisebach
Nome Popular: Japecanga, Jupicanga, Inhapecanga e Salsa-do-campo, em português.
Família Botânica: Liliaceae.
Parte Utilizada: Raiz.
Princípios Ativos: Saponina; Amido; Matérias Mucilaginosas e Resinosas.
Indicações e Ações Farmacológicas: A Japecanga é geralmente usada no tratamento da sífilis, escrófula, úlceras, reumatismos, eczemas, afecções cutâneas, dentre outros. É reputada como depurativo, diurético, auxiliando na eliminação de princípios nocivos ao organismo.
Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.
Dosagem e Modo de Usar: A primeira edição do Código Farmacêutico Brasileiro registra como emprego oficinal as Espécies Sudoríficas e o Extrato Fluido de Japecanga.
Coimbra (ver referências bibliográficas) cita as seguintes preparações:
• Infusão ou Decocção a 5%: de 50 a 200 cc por dia;
• Extrato Fluido: de 2 a 10 cc por dia;
• Tintura: de 10 a 50 cc por dia;
• Xarope: de 20 a 60 cc por dia.
Referências Bibliográficas:
• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.
• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. Cejup. 1994
3 comentários:
Muito bom o chá para os rins
Como preparar
Serve para hérnia de disco como preparar
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