Planta herbácea perene, medindo de 50 a 60 centímetros de altura, com um bulbo composto de 8 a 12 bulbilhos oblongo-aguçados, arqueados, sésseis, inclusos e envolvidos numa fita membrana branca ou rósea, o Alho é há muito antes de Cristo utilizado com fins terapêuticos e culinários. Possui folhas lineares e flores brancas ou avermelhadas dispostas em umbela compridas. O fruto é uma cápsula loculicida, com uma ou duas sementes em cada loja. A essência de Alho obtém-se por destilação pelo vapor.
Os bulbilhos ou também chamados de “dentes” eram usados pelos necromantes egípcios, que os lançavam ao fogo para conseguir a saúde de seus clientes. Era o alimento habitual dos trabalhadores das pirâmides e dos soldados romanos. É proveniente da Sibéria, de onde teria se distribuído pela Europa durante as cruzadas.
Melhor adaptado aos solos de baixada, bem drenados e irrigados, já que solos argilosos dificultam a colheita e os arenosos não retém umidade. O plantio é feito pelos bulbilhos, que devem ser plantados a partir de Março. A colheita deverá ser feita quando as folhas começarem a secar, de 120 a 190 dias após o plantio.
Nome Científico: Allium sativum L.
Nome Popular: Alho, Alho-comum, Alho-manso, Alho-hortense e Alho-ordinário, no Brasil; Alho, em Portugal; Ajo e Ajo Común, em espanhol; Aglio, na Itália; Ail, na França; Garlic, Poor Man’s Treacle e Clove Garlic, em inglês; Knoblauch, na Alemanha; Lasan, na Índia; Som, em árabe; Sudu-Lúnu, no Ceilão; Suen tau e Suan, na China; Ninniku, no Japão; Chenok, na Rússia; Vitlök, na Suécia; Tai, no Vietnã; Sarmisak, na Turquia.
Família Botânica: Liliaceae.
Denominação Homeopática: ALLIUM SATIVUM.
Parte Utilizada: Bulbo.
Princípios Ativos: Óleo Essencial: garlicina, aliina, a qual é hidrolisada por uma enzima chamada aliinase, produzindo a alicina. A alicina é a responsável pelo odor característico do Alho. Na presença de água e ar, a alicina compostos sulfurados, todos apresentando odor intenso. Há também: pequenas quantidades de Vitaminas: A, B1, B2, B6 e C; Adenosina; Sais Minerais: ferro, silício, enxofre, iodo, cálcio e sódio; abundante em Frutosanas (polissacaríseo); Saponinas; Ajoeno.
Indicações e Ações Farmacológicas: Seu uso é amplo, incluindo as afecções cardiovasculares: hipertensão arterial, arterioesclerose, prevenção de tromboembolismos; coadjuvante no tratamento da Diabetes; as afecções genitourinárias: cistite, ureterites, uretrites e urolitíases; as afecções respiratórias: gripe, resfriados, sinusite, faringite, bronquite, enfisema e asma; topicamente: dermatomicoses, parodontopatias e hiperqueratoses.
As frutosanas produzem um ação diurética. Compete aos princípios ativos contidos no óleo essencial a maior parte dos efeitos: vasodilatador periférico, antihipertensivo, inibe a síntese de colesterol e de triglicérides, antiagregante plaquetário, reduz a viscosidade plasmática, hipoglicemiante, bactericida e antifúngico.
A alicina atua sobre bactérias Gram positivas e Gram negativas destruindo os grupos SH, essenciais à vida bacteriana.
A atividade anti-hipertensiva tem sido investigada e é atribuída à presença de peptídeos sulfurados, que atuariam aumentando os níveis fisiológicos de óxido nítrico.
A redução dos níveis plasmáticos de colesterol previne a formação de placas nas artérias.
A inibição plaquetária e a atividade fibrinolítica são devidas ao ajoeno e a compostos sulfurados.
O óleo de Alho modifica as secreções brônquicas, ajudando a desobstruir as vias aéreas. Ele fluidifica e desodoriza as secreções respiratórias.
A aliina promove um controle maior sobre a peroxidação lipídica e estimula a secreção de insulina, sendo portanto útil no tratamento de diabéticos.
Toxicidade/Contra-indicações: Doses elevadas pode produzir vômito, tontura, diarréia, cólica intestinal, cefaléia e gastralgia. A utilização do Alho frequentemente topicamente pode produzir dermatites de contato. Pessoas alérgicas ao Alho podem desenvolver erupções na pele através do contato ou por sua ingestão.
É contra-indicado no hipertiroidismo; nas hemorragias ativas; no tratamento com anticoagulantes do tipo Warfarina ou com hemostáticos; durante a gravidez; na lactância, pois pode provocar cólicas no bebê; para crianças pequenas ou a pacientes com hipersensibilidade ao Alho.
Dosagem e Modo de Usar:
• Uso Interno:
- Alho Fresco: Um a quatro dentes de alho ao dia;
- Pó: 1-3 gramas por dia, em cápsulas de 300-500 mg;
- Extrato Seco (5:1): 100 a 200 mg, uma a três vezes ao dia;
- Extrato Fluido (1:1): 30 a 50 gotas, uma a três vezes ao dia;
- Tintura (1:5): 50 a 100 gotas, duas ou três vezes ao dia.
• Uso Tópico:
- Fresco: Aplicado sobre a área a tratar;
- Óvulos Vaginais: No tratamento da candidíase vaginal: 500 mg de Extrato Seco/Óvulo. Um óvulo pela noite.
Referências Bibliográficas:
• PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
• TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia.
Herbarium. Curitiba. 1994.
• COSTA, A. F. Farmacognosia. Volume 1. Fundação Gulbenkian Calouste.
Lisboa. 1994.
• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
Os bulbilhos ou também chamados de “dentes” eram usados pelos necromantes egípcios, que os lançavam ao fogo para conseguir a saúde de seus clientes. Era o alimento habitual dos trabalhadores das pirâmides e dos soldados romanos. É proveniente da Sibéria, de onde teria se distribuído pela Europa durante as cruzadas.
Melhor adaptado aos solos de baixada, bem drenados e irrigados, já que solos argilosos dificultam a colheita e os arenosos não retém umidade. O plantio é feito pelos bulbilhos, que devem ser plantados a partir de Março. A colheita deverá ser feita quando as folhas começarem a secar, de 120 a 190 dias após o plantio.
Nome Científico: Allium sativum L.
Nome Popular: Alho, Alho-comum, Alho-manso, Alho-hortense e Alho-ordinário, no Brasil; Alho, em Portugal; Ajo e Ajo Común, em espanhol; Aglio, na Itália; Ail, na França; Garlic, Poor Man’s Treacle e Clove Garlic, em inglês; Knoblauch, na Alemanha; Lasan, na Índia; Som, em árabe; Sudu-Lúnu, no Ceilão; Suen tau e Suan, na China; Ninniku, no Japão; Chenok, na Rússia; Vitlök, na Suécia; Tai, no Vietnã; Sarmisak, na Turquia.
Família Botânica: Liliaceae.
Denominação Homeopática: ALLIUM SATIVUM.
Parte Utilizada: Bulbo.
Princípios Ativos: Óleo Essencial: garlicina, aliina, a qual é hidrolisada por uma enzima chamada aliinase, produzindo a alicina. A alicina é a responsável pelo odor característico do Alho. Na presença de água e ar, a alicina compostos sulfurados, todos apresentando odor intenso. Há também: pequenas quantidades de Vitaminas: A, B1, B2, B6 e C; Adenosina; Sais Minerais: ferro, silício, enxofre, iodo, cálcio e sódio; abundante em Frutosanas (polissacaríseo); Saponinas; Ajoeno.
Indicações e Ações Farmacológicas: Seu uso é amplo, incluindo as afecções cardiovasculares: hipertensão arterial, arterioesclerose, prevenção de tromboembolismos; coadjuvante no tratamento da Diabetes; as afecções genitourinárias: cistite, ureterites, uretrites e urolitíases; as afecções respiratórias: gripe, resfriados, sinusite, faringite, bronquite, enfisema e asma; topicamente: dermatomicoses, parodontopatias e hiperqueratoses.
As frutosanas produzem um ação diurética. Compete aos princípios ativos contidos no óleo essencial a maior parte dos efeitos: vasodilatador periférico, antihipertensivo, inibe a síntese de colesterol e de triglicérides, antiagregante plaquetário, reduz a viscosidade plasmática, hipoglicemiante, bactericida e antifúngico.
A alicina atua sobre bactérias Gram positivas e Gram negativas destruindo os grupos SH, essenciais à vida bacteriana.
A atividade anti-hipertensiva tem sido investigada e é atribuída à presença de peptídeos sulfurados, que atuariam aumentando os níveis fisiológicos de óxido nítrico.
A redução dos níveis plasmáticos de colesterol previne a formação de placas nas artérias.
A inibição plaquetária e a atividade fibrinolítica são devidas ao ajoeno e a compostos sulfurados.
O óleo de Alho modifica as secreções brônquicas, ajudando a desobstruir as vias aéreas. Ele fluidifica e desodoriza as secreções respiratórias.
A aliina promove um controle maior sobre a peroxidação lipídica e estimula a secreção de insulina, sendo portanto útil no tratamento de diabéticos.
Toxicidade/Contra-indicações: Doses elevadas pode produzir vômito, tontura, diarréia, cólica intestinal, cefaléia e gastralgia. A utilização do Alho frequentemente topicamente pode produzir dermatites de contato. Pessoas alérgicas ao Alho podem desenvolver erupções na pele através do contato ou por sua ingestão.
É contra-indicado no hipertiroidismo; nas hemorragias ativas; no tratamento com anticoagulantes do tipo Warfarina ou com hemostáticos; durante a gravidez; na lactância, pois pode provocar cólicas no bebê; para crianças pequenas ou a pacientes com hipersensibilidade ao Alho.
Dosagem e Modo de Usar:
• Uso Interno:
- Alho Fresco: Um a quatro dentes de alho ao dia;
- Pó: 1-3 gramas por dia, em cápsulas de 300-500 mg;
- Extrato Seco (5:1): 100 a 200 mg, uma a três vezes ao dia;
- Extrato Fluido (1:1): 30 a 50 gotas, uma a três vezes ao dia;
- Tintura (1:5): 50 a 100 gotas, duas ou três vezes ao dia.
• Uso Tópico:
- Fresco: Aplicado sobre a área a tratar;
- Óvulos Vaginais: No tratamento da candidíase vaginal: 500 mg de Extrato Seco/Óvulo. Um óvulo pela noite.
Referências Bibliográficas:
• PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
• TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia.
Herbarium. Curitiba. 1994.
• COSTA, A. F. Farmacognosia. Volume 1. Fundação Gulbenkian Calouste.
Lisboa. 1994.
• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário