Trata-se de uma planta perene, podendo chegar até 13 metros de altura. Pertence ao grupo das plantas xerófitas, ou seja, nome dado àquelas adaptadas a ambientes secos e desérticos. Apresenta um caule curto e folhas grandes, carnosas, espinhosas, grossas, retas e arredondadas, medindo entre 30 e 60 centímetros de comprimento por 7-8 centímetros de largura, dispostas em forma de rosetas basais. São numerosas, largas, côncavas na parte superior e convexas na inferior, de cor verde ou verde grisalha e manchadas. Suas flores amarelo-esverdeadas, tubuladas, em forma de espiga piramidal. O fruto é uma cápsula triangular delgada, que encerra em seu interior as sementes.
É conhecido também por Aloe de Curaçau. Como o Aloe do Cabo possui duas formas nas quais pode ser utilizada para fins terapêuticos:
• O mesófilo das folhas, que é a porção mucilaginosa do parênquima tisular (polpa), um gel, chamado Gel de Aloe vera, muito utilizado em cosméticos.
• O suco dessecado por meio do calor, uma resina obtida a partir do látex amarelado produzido pelas células excretoras, localizadas junto às camadas do mesófilo das folhas abaixo da epiderme, que segundo a Farmacopéia Brasileira 3ª Edição (1977) é descrita da seguinte forma: “Áloe de Curaçau – Massas de cor negro-pardacenta, opacas, de fratura desigual, cérea, um tanto resinosa; odor desagradável, característico e sabor muito amargo e nauseante.” Esta resina possui as mesmas indicações e propriedades que a do Aloe do Cabo (Aloe ferox Miller), visto que são plantas muito próximas e possuem quase a mesma constituição química. Vale a pena ressaltar que os estudos relacionados com as plantas do gênero Aloe são quase todos relacionados à Aloe vera, e, portanto prolonga-se para as outras espécies. Apesar disso, os dois tipos oficinais de Aloe apresentam diferenças quantitativas e qualitativas. Tanto o Aloe do Cabo quanto o Aloe de Curaçau apresentam altos teores de aloína A e B, os quais são os principais constituintes de ambos, chegando de 13 a 27% no Aloe do Cabo e 25 a 40% no Aloe de Curaçau. Além disso a aparência final das resinas são diferentes (conferir a literatura sobre o Aloe).
Plantas mais expostas ao sol fabricam menos polpa e mais látex.
Nome Científico: Aloe vera L. Sinonímia: Aloe barbadensis Miller; Aloe vulgaris Lamarck.
Nome Popular: Aloe Vera, Babosa (muito popular), Caraguatá, Caraguatá-de-jardim, Erva-de-azebra e Aloe de Curaçau, no Brasil; Sábila e Zabira, em árabe; Aloe del Mediterráneo, Aloe de la Barbados e Aloe del Curacao, em espanhol; Laloi, na Índia; Bamboo, em Bermuda.
Família Botânica: Liliaceae.
Parte Utilizada: Gel e resina.
Princípios Ativos:
• Resina: Ver literatura sobre o Aloe.
• Gel: Da polpa se obtém um gel brilhante e amargo, que apresenta grande quantidade de Ácidos Orgânicos: hexurônico, peteroilglutâmico e glucurônico; Proteínas; Enzimas: oxidase, catalase, amilase e aliinase; Mucilagem: polímero da manose de peso molecular de aproximadamente 15.000); Carboidratos; Oxalato de Cálcio; Penta-hidroxiflavonas; Hidroxicromonas; Ácido Salicílico; Saponinas Esteroidais.
Indicações e Ação Farmacológica:
• Resina: Ver literatura sobre o Aloe.
• Gel: Tem muita aplicação na cosmética, agindo sobre as queimaduras, sobre a acne, nos eczemas, nas feridas e úlceras, na conjuntivite, em máscaras faciais, em shampoos e condicionadores para fortalecer e mais brilho aos cabelos e em bronzeadores.
Apresenta ação emoliente sobre a pele devido a presença abundante de mucilagens.
A forma mais utilizada é o gel entre 1% a 10%, o qual facilita a reposição de água na epiderme já que seu pH ácido contribui para isso, mantendo a umectância que lentamente a pele vai perdendo com o passar dos anos.
Toxicidade/Contra-indicações: Ver literatura sobre o Aloe.
Dosagem e Modo de Usar:
• Polpa fresca, gel ou extrato glicerinado, aplicado topicamente;
• Gel entre 1% a 10% em cremes pós-solares, condicionadores para cabelos, shampoos para cabelos secos e anti-caspa, produtos infantis e bronzeadores.
Referências Bibliográficas:
• FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 3ª edição. 1977.
• ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Editora. Buenos
Aires 1998.
• TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia.
Herbarium. Curitiba. 1994.
Um comentário:
Esta Maravilhas da nossa Flora , foi badalada por um frade, que sofreu forte ataques por parte dos Atuantes da alopatia sofrendo inclusive,fortes criticas e dizem que hoje se encontra em Israel .
O mesmo testou áloe vera , e obteve, sucesso em tratamentos oncológicos.
E até hoje , continua sendo utilizado, a segundo relatos é exelencia total
Recentemente o jornal a TRIBUNA de Vitoria ES publica uns comentarios de Médicos (alopáticos ) que condenaram esta planta milagrosa,Porem varios entrevistados dizem que nunca dispensarão o uso desta planta.Aqui em Casa Fazemos o Uso de aloe vera+mel + um qsp alcoolico , como vinho branco, ou outro para conservação .
No caso do tomador ser Diabético, é feito pilulas de áloe vera ( a Babosa )
Eu uso a mais de 2 anos , como prevenção do câncer prostático.
Adquiro nas Pastorais da saude (da igreja católica) onde voluntarias , categorizadas , manipulam produtos da flora etc
mestrybadahra@ig.com.br Vitoria ES
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