Erva vivaz de 30 a 70 centímetros de altura, de caule duro, ereto, e folhoso; suas folhas são pubescentes, compridas, tenras, profusamente divididas, o que dá ilusão de serem múltiplas; as flores são brancas ou rosadas, dispostas em corimbos densos, flores centrais tubulosas, entre 4 e 5 lígulas largas e curtas; o fruto é um aquênio esbranquiçado. Possui sabor adstringente e amargo.
É uma erva perene que se adapta a qualquer tipo de solo permeável, mesmo pobre e com poucas chuvas, preferindo solos argilosos e ricos em matéria orgânica. O plantio é feito na primavera ou no outono, com estacas ou divisão de touceiras. A colheita é feita a partir do sexto mês do plantio, quando a floração estiver uniforme.
Seu nome botânico, Achillea, deve-se ao herói grego Aquiles, que tendo sido informado pelo centauro Quíron das propriedades desta planta, a utilizou durante a batalha de Tróia para estancar a hemorragia do rei Telefo.
Nome Científico: Achillea milefolium L.
Nome Popular: Aquilea, Mil-folhas, Mil-em-ramas, Mil-folhada, Erva-do-carpinteiro, Erva-de-cortadouras, Erva-dos-carreteiros, Erva-dos-golpes, Erva-dos-militares e Erva-dos-soldados e Milefólio, no Brasil; Milenrama, Milhojas e Aquilea, em espanhol; Millefoglie, na Itália; Millefeuille, na França; Schafgarbe, na Alemanha; Yarrow, Band Man’s Plaything, Bloodwort, Carpenter’s Weed, Devil’s Nettle, Devil’s Plaything, Milfoil, Old Man’s Pepper, Sanguinary, Soldier’s Wound, Staunchweed e Thousand Weed, em inglês.
Denominação Homeopática: MILLEFOLIUM.
Família Botânica: Asteraceae (Compositae).
Parte Utilizada: Caule e flores.
Princípios Ativos: Óleo Essencial: azuleno, alfa e beta-pineno, cariofileno; Flavonóides: luteolina e apigenina; Ácido Cafêico; Lactonas Sesquiterpênicas: leucodina, milefina e dihidropartenolídeo; Alcalóides: aquileína; Heterosídeos Cianogênicos: prunasosídeo; Mucilagens; Vitamina C; Sais Minerais: fósforo e potássio; Fitoteróis; Aminoácidos; Taninos.
Indicações e Ações Farmacológicas: A Aquilea é indicada na inapetência, nas gastrites, nos espasmos digestivos, nas náuseas, nos vômitos, nas coleocistites e nas varizes. É coadjuvante no tratamento da diabetes. Topicamente é usada nas feridas, nas úlceras dérmicas, nas queimaduras e nas hemorróidas. Na Cosmética é indicado para as peles oleosas e acnéicas, sendo aplicada em massagens e banhos relaxantes e descongestionantes, além dos produtos infantis.
O azuleno proporciona propriedades antiinflamatórias. As lactonas sesquiterpênicas reforçam esta ação e são responsáveis pelo efeito aperitivo, eupéptico, colerético, hipoglicemiante suave e antimicrobiano. Os taninos, ainda que em pequena quantidade presente, proporcionam efeito hemostático e cicatrizante. Os flavonóides promovem
propriedades antiespasmódicas. Ao restante dos constituintes são atribuídas atividades diurética e antipirética.
Toxicidade/Contra-indicações: Doses elevadas da droga sobre a pele pode causar irritações e fotosensibilização, bem como seu uso prolongado pode desencadear reações alérgicas.
É contra-indicado nas dispepsias hipersecretoras e na gravidez, pois seus componentes podem agir sobre o útero.
Dosagem e Modo de Usar:
• Uso Interno:
- Extrato Seco (5:1): 600 mg, três vezes ao dia (1 grama equivale a 5 gramas de planta seca);
- Extrato Fluido em álcool 25%: 2 a 4 ml, três vezes ao dia;
- Xarope: 20-50 gramas ao dia;
- Tintura (1:5): 50 gotas, uma a três vezes ao dia
• Uso Externo:
- Pomadas;
- Supositórios: anti-hemorroidais;
- Suco de Planta Fresca: aplicado topicamente em úlceras dérmicas.
- Cosméticos:
Extrato Glicólico: Em tônicos capilares, shampoos e produtos para banho de espumas: 2-5%;
Produtos Infantis: cremes e loções: 1-5%;
Referências Bibliográficas:
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
• Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digest do Brasil. 1ª edição.
1999.
• PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.
• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
• TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia.
Herbarium. Curitiba. 1994.
É uma erva perene que se adapta a qualquer tipo de solo permeável, mesmo pobre e com poucas chuvas, preferindo solos argilosos e ricos em matéria orgânica. O plantio é feito na primavera ou no outono, com estacas ou divisão de touceiras. A colheita é feita a partir do sexto mês do plantio, quando a floração estiver uniforme.
Seu nome botânico, Achillea, deve-se ao herói grego Aquiles, que tendo sido informado pelo centauro Quíron das propriedades desta planta, a utilizou durante a batalha de Tróia para estancar a hemorragia do rei Telefo.
Nome Científico: Achillea milefolium L.
Nome Popular: Aquilea, Mil-folhas, Mil-em-ramas, Mil-folhada, Erva-do-carpinteiro, Erva-de-cortadouras, Erva-dos-carreteiros, Erva-dos-golpes, Erva-dos-militares e Erva-dos-soldados e Milefólio, no Brasil; Milenrama, Milhojas e Aquilea, em espanhol; Millefoglie, na Itália; Millefeuille, na França; Schafgarbe, na Alemanha; Yarrow, Band Man’s Plaything, Bloodwort, Carpenter’s Weed, Devil’s Nettle, Devil’s Plaything, Milfoil, Old Man’s Pepper, Sanguinary, Soldier’s Wound, Staunchweed e Thousand Weed, em inglês.
Denominação Homeopática: MILLEFOLIUM.
Família Botânica: Asteraceae (Compositae).
Parte Utilizada: Caule e flores.
Princípios Ativos: Óleo Essencial: azuleno, alfa e beta-pineno, cariofileno; Flavonóides: luteolina e apigenina; Ácido Cafêico; Lactonas Sesquiterpênicas: leucodina, milefina e dihidropartenolídeo; Alcalóides: aquileína; Heterosídeos Cianogênicos: prunasosídeo; Mucilagens; Vitamina C; Sais Minerais: fósforo e potássio; Fitoteróis; Aminoácidos; Taninos.
Indicações e Ações Farmacológicas: A Aquilea é indicada na inapetência, nas gastrites, nos espasmos digestivos, nas náuseas, nos vômitos, nas coleocistites e nas varizes. É coadjuvante no tratamento da diabetes. Topicamente é usada nas feridas, nas úlceras dérmicas, nas queimaduras e nas hemorróidas. Na Cosmética é indicado para as peles oleosas e acnéicas, sendo aplicada em massagens e banhos relaxantes e descongestionantes, além dos produtos infantis.
O azuleno proporciona propriedades antiinflamatórias. As lactonas sesquiterpênicas reforçam esta ação e são responsáveis pelo efeito aperitivo, eupéptico, colerético, hipoglicemiante suave e antimicrobiano. Os taninos, ainda que em pequena quantidade presente, proporcionam efeito hemostático e cicatrizante. Os flavonóides promovem
propriedades antiespasmódicas. Ao restante dos constituintes são atribuídas atividades diurética e antipirética.
Toxicidade/Contra-indicações: Doses elevadas da droga sobre a pele pode causar irritações e fotosensibilização, bem como seu uso prolongado pode desencadear reações alérgicas.
É contra-indicado nas dispepsias hipersecretoras e na gravidez, pois seus componentes podem agir sobre o útero.
Dosagem e Modo de Usar:
• Uso Interno:
- Extrato Seco (5:1): 600 mg, três vezes ao dia (1 grama equivale a 5 gramas de planta seca);
- Extrato Fluido em álcool 25%: 2 a 4 ml, três vezes ao dia;
- Xarope: 20-50 gramas ao dia;
- Tintura (1:5): 50 gotas, uma a três vezes ao dia
• Uso Externo:
- Pomadas;
- Supositórios: anti-hemorroidais;
- Suco de Planta Fresca: aplicado topicamente em úlceras dérmicas.
- Cosméticos:
Extrato Glicólico: Em tônicos capilares, shampoos e produtos para banho de espumas: 2-5%;
Produtos Infantis: cremes e loções: 1-5%;
Referências Bibliográficas:
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
• Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digest do Brasil. 1ª edição.
1999.
• PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.
• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
• TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia.
Herbarium. Curitiba. 1994.
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