A Arenária tem seu habitat comum na Europa, Rússia, Austrália, América do Norte e Ásia. A planta é anual com a raiz principal um tanto delgada, a qual é lisa e um tanto pegajosa. Possui numerosos caules, medindo de 5 a 22 centímetros de comprimento, difusos, decumbentes ou procumbentes. As folhas são estreitas, lineares, possuindo estípulas muito pequenas, lanceoladas, agudas, prateadas e escariosas.
Apresenta as brácteas da inflorescência quase tão larga quanto as folhas. As sépalas e as pétalas medem de 3 a 4 milímetros. As pétalas são geralmente róseas e algumas vezes brancas. Os estames variam de 5 a 10. O fruto é uma cápsula de 4 a 5 milímetros de tamanho igual às sépalas. As sementes variam de 0,45 a 0,55 milímetros, marrom escuras, subtrigonais e mais ou menos achatadas.
Nome Científico: Spergularia rubra (L.) J.Presl et C.Presl. Sinonímia: Alsine alpina Willk.; Alsine radicans Guss.; Alsine rubra Crantz; Arenaria campestris All.; Arenaria canadensis Pers.; Arenaria radicans Spreng.; Arenaria rubra L.; Fasciculus ruber Dulac; Lepigonum anceps Bartl.; Lepigonum brevifolium Bartl.; Lepigonum largiflorum F.Muell. ex Kindb.; Lepigonum laxiflorum Bartl.; Lepigonum radicans Kindb.; Lepigonum rubrum Wahlb.; Lepigonum sperguloides Fisch. et E.A.Mey.; Melargyra rubra Raf.; Stipularia rubra Haw.; Tissa rubra Fr.; Tissa rubra Brandegee.
Nome Popular: Arenária e Arenária-rubra, em português; Arenaria Rubra, Common Sandspurry, Sabline Rouge e Sandwort, em inglês; Arenaria Roja, em espanhol; Sabline Rouge, na França.
Denominação Homeopática: SPERGULARIA RUBRA.
Família Botânica: Caryophyllaceae.
Parte Utilizada: Folha, caule e flor (partes aéreas).
Princípios Ativos: Resina Aromática; Antocianosídeos; Flavonóides; Saponinas Triterpênicas; abundante em Sais Minerais: potássio, sódio e cálcio.
Indicações e Ações Farmacológicas: A Arenária é indicada para os estados em que se requer um aumento da diurese, tais como afecções genitourinárias (cistite, ureterite, uretrite, pielonefrite, oligúria e urolitíase); hiperuricemia; gôta; hipertensão arterial; edemas e sobrepeso acompanhado de retenção de líquidos.
Em Homeopatia é usada contra cistite e cólicas nefríticas. Facilita a expulsão dos cálculos renais.
É uma planta pouco estudada apesar do seu amplo uso. Os flavonóides e os sais de potássio presentes são os responsáveis pelo efeito diurético apresentado.
Toxicidade/Contra-indicações: O uso de diuréticos na presença de hipertensão somente deve ser feito sob prescrição médica, dada a possibilidade de um aumento no efeito dos cardiotônicos.
Dosagem e Modo de Usar:
• Infusão: Uma colher de sobremesa por xícara. Tomar três ou mais xícaras ao dia;
• Decocção: 50 g/l, ferver por um minuto. Infundir durante 10 minutos. Tomar três xícaras ao dia;
• Extrato Fluido (1:1): 10-20 gotas, duas ou três vezes ao dia;
• Tintura (1:10): 50 gotas, uma a três vezes ao dia;
• Homeopatia: T.M.
Referências Bibliográficas:
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 1983.
• PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.
• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. 1994.
• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
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