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sexta-feira, 6 de março de 2009

Cantárida


A elevada toxicidade da Cantárida fez com que o marquês de Sade fosse condenado por assassinato, pois tendo-se convencido do poder afrodisíaco deste inseto, tinha-o dado a tomar a algumas mulheres.
A Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926) o caracterizou, com o nome de Cantharide, da seguinte maneira:
“ Inseto de cor verde-azulada metálica, com reflexos pardo-avermelhados, de corpo alongado, cilindróide, de 15 a 30 mm de comprimento e de 5 a 8 mm de largura, glabro na face dorsal, veludoso na ventral, sobretudo no tórax. Sua cabeça, separada do tórax por uma parte estreita em forma de pescoço, é forte, cordiforme, mais larga atrás do que na frente e apresenta um profundo sulco longitudinal perto de sua parte médio-posterior; nos lados e a uma distância igual de sua base e do seu vértice acham-se os olhos, que estão situados atrás da inserção das antenas. Estas antenas são filiformes, compostas de onze artículos inferiores são da cor do inseto; os outros oito são de cor preta fosca ou preto-arroxeada. O aparelho bucal é semelhante ao dos outros coleópteros. O tórax, distinto do abdome, é pequeno, quase quadrado, mais largo adiante do que atrás e apresenta na parte dorsal um sulco longitudinal em prolongamento com o da cabeça. O abdome é alongado, quase cilíndrico, mais largo adiante do que na parte posterior do tórax e recoberto completamente pelos elitros, que são fortes, flexíveis, finamente ornados de filetes entrelaçados e apresentam perto de sua margem interna duas nervuras longitudinais; as asas inferiores são membranosas, transparentes, pardacentas e dobradas transversalmente quando em repouso, alonjando-se debaixo dos elitros. As patas são da mesma cor que o inseto; os tarsos, terminados por um colchete bífido, apresentam cinco artículos nos dos primeiros pares de patas, enquanto que só têm quatro no terceiro par. No macho, o abdome é menos volumoso do que na fêmea e nesta o último arco do ventre é levemente entalhado em suas partes laterais, enquanto que o é profundamente no macho. As antenas são em geral mais compridas e mais delgadas nas fêmeas; estas possuem, nos pontos de junção dos tarsos com as pernas, dois pequenos colchetes móveis, enquanto que nos machos há um só colchete nas patas anteriores; além disso, o primeiro artículo do tarso é profundamente chanfrado, de tal modo que, quando este pequeno colchete se aplica sobre esse primeiro artículo, essa chanfradura transforma-se em um anel: essa disposição é utilizada no ato da cópula das cantharides.
A cantharide possui cheiro forte, característico e viroso.
Os insetos roídos ou muito estragados, bem como os que possuem cheiro amoniacal, não devem ser empregados.”

Nome Científico: Cantharis vesicatoria L. Sinonímia: Lytta vesicatoria Fabr.; Meloe vesicatoria; Muscae hipanicae.

Nome Popular: Cantárida e Mosca da Espanha, em português; Kanthariden e Spanichen Fliegen, na Alemanha; Cantárida, Cantárida de las Boticas, Cantárida Oficinal e Mosca Española, em espanhol; Cantharide, Cantharide de Milan, Mouche Espagnole e Mouche Vésicant, na França; Spanish Fly, em inglês; Canterella, na Itália.

Denominação Homeopática: CANTHARIS.

Ordem e Família: Coleoptera-Cantharideae.

Parte Utilizada: Inseto.

Princípio Ativo: Cantaridina.

Indicações e Ações Farmacológicas: É na Homeopatia que a Cantárida tem sua grande importância. É indicado para indivíduos que sentem medo e inquietação com gemidos; frenesi amoroso; furioso desejo sexual, quase maníaco; excitação amorosa; ninfomania; cistite; eczemas; queimaduras; perturbações no fígado, intestino e estômago. É um grande remédio dos cálculos renais.
A medicina chinesa aplica a Cantárida na pele para melhorar a circulação, como por exemplo para irritações locais e contra infecções.

Toxicidade/Contra-indicações: A dose letal para os humanos é de 0,03 g.

Dosagem e Modo de Usar:
• Homeopatia:
Uso Interno: 3.ªx à 30.ªx, 60.ªx, 100.ªx e 200.ª.
Uso Externo: Queimaduras (1 para 40 de água ou vaselina), eczemas, queda de cabelos e úlceras das pernas (óleo cantarizado a 1:10).

Referências Bibliográficas:
• ALBINO, R. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.

• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 21ª edição. Livraria Teixeira. 1983.

• POULIN, M; ROBBINS, C. A Farmácia Natural - Guia de Medicamentos Naturais.
1ª edição. Livraria Civilização Editora. 1993

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