Planta de caule arbóreo, cilíndrico, lenhoso e ramoso, armado de numerosíssimos acúleos fortes, castanhos-escuros ou pretos, 8-10-fasciculados, de 2-3 centímetros de comprimento. As folhas são sub-pecioladas, oblongo-lanceoladas, acuminadas, até 30 centímetros de comprimento, lisas na página superior e áspero-punctuadas na inferior. As flores são rosa-escuras com anteras amarelo de ouro, inodoras, até 4 centímetros de diâmetro, dispostas em racimos terminais. O fruto é uma baga piriforme, obtusa, tri-angulosa, de 3 centímetros, contendo 4-5 sementes pretas, obovóide-achatadas e luzidias.
Nome Científico: Cereus grandiflorus Mill. Sinonímia: Selenicereus grandiflorus (L.) Britt. et Rose; Cactus grandiflorus L.
Nome Popular: Cactus, Cacto-de-flor-grande, Flor da Noite, Flor do Baile e Rainha da Noite, em português; Night Blooming Cereus, em inglês.
Denominação Homeopática: CACTUS GRANDIFLORUS.
Família Botânica: Cactaceae.
Parte Utilizada: Flor e Casca do Caule.
Princípios Ativos: Alcalóides (do tipo isquinolínicos); Aminas: tiramina, cactina (hordenina), cacticina, narcisina e grandiflorina; Flavonóides: rutina, kaempferitrina, hiperosídeo e isorhamnerina-3--(galactosil)-rutinosídeo.
Indicações e Ação Farmacológica: O seu uso corresponde ao tratamento da angina pectoris, coronatites, palpitações e insuficiência cardíaca congestiva.
As aminas cardiotônicas e tiramina presentes no Cactus são responsáveis pelas atividades inotrópicas positivas. A cactina tem uma ação pseudo-digitálica sem risco de acumulação. Já os flavonóides promovem um efeito diurético.
Em Homeopatia a grande esfera de ação deste remédio é o coração, e seu sintoma característico é a sensação de constrição do coração, como se uma mão de ferro estorvasse seu movimento normal (angina de peito, aortite crônica, insuficiência aórtica, pericardite, hipertrofia do coração, palpitações, miocardite, sintomas cardíacos devidos à dispepsia, congestão do fígado, cálculos biliares, reumatismo agudo, etc), dentre outras indicações.
Toxicidade/Contra-indicações: O suco fresco do Cactus é irritante para a mucosa oral, causando sensação de queimação, náuseas e vômitos. Diarréias são também reportadas.
É contra-indicada a interação com outras medicações cardiotônicas, quinidina, laxantes antraquinônicos, diuréticos tiazídicos.
Dosagem e Modo de Usar:
• Extrato Fluido: 0,06-,6 ml
• Tintura: 0,12-2,0 ml.
• Homeopatia: Tintura-mãe, 1ª e 3ª.
Referências Bibliográficas:
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.
• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 1983.
• OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. 2ª edição. Ed.
Atheneu. 1997.
• NEWALL, C. A.; ANDERSON, L. A.; PHILLIPSON, J. D. Herbal Medicines - A
guide for health-care professionals, 1ª edição, Londres, 1996.
Um comentário:
Qdo eu era criança tinha uma tosse muito forte q ñ curava c/nada então ensinaram á ela;pegar uma folha de cactus colocar açúcar ou mel dentro dela depois de aberta e deixar curtir de um dia p/o outro depois foi me dando de colheradas e assim fui curada serve até p/bronquite e tosse comprida esperimentem é ótimo
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