Planta de porte arbustivo, de caule ereto, medindo de 8 até 12 metros de altura, o Anis Estrelado possui uma casca cinzenta e aromática; folhas alternas, aglomeradas na parte superior dos ramos, curto-pecioladas, elípticas, agudas, de 8 a 10 centímetros de comprimento e com estípulas foliáceas lanceoladas e brancacentas; flores longo-pedunculadas, amareladas, solitárias, axilares, com 27-30 pétalas estreitas. A droga vegetal é constituída de seu fruto, o qual é descrito pela Farmacopéia Brasileira 3ª Edição (1977): “A badiana é um fruto composto, geralmente, de 8 folículos, às vezes até 12, desigualmente desenvolvidos, lenhosos, careniformes, de 12 a 20 mm de comprimento, de cor pardo-escura, dispostos horizontalmente, em forma de estrela em volta de um eixo central (columela), ordinariamente achatado na altura das bordas dos carpelos. A columela continua freqüentemente num pedúnculo curvado e intumescido no lugar da inserção. Esses folículos, comprimidos lateralmente, rugosos, abrem-se na borda superior (sutura ventral) por uma larga fenda, que deixa ver em cada um deles uma semente oval, pardo-avermelhada ou pardo-amarelada, dura e luzidia. Cada folículo é cortado em quadrado na base, pela qual se fixa ao eixo central; o ápice é terminado em ponta obtusa, ligeiramente curta; o bordo inferior é espesso e rugoso; o bordo superior é mais ou menos direito, aberto em dois lábios, delgados e lisos de cada lado da fenda; as faces laterais rugosas apresentam, perto da base, uma parte mais lisa, semi-elíptica, pela qual os carpelos estavam em contato entre si. A face interna é lisa e luzidia, de cor pardo-amarelada. A semente contida em cada folículo é oval-elíptica, truncada na base, onde se distinguem o hilo e a micrópila, bastante próximos um do outro; ela contém, sob um invólucro frágil, um albúmen oleoso que circunda um pequeno embrião. A droga tem odor aromático, característico, e sabor doce e anisado, exceto a semente, que tem gosto fracamente acre e oleoso.”
É originária do Japão e da China. Os frutos desta planta pode ser falsificados com os da Badiana do Japão (Illicium religiosum Sieb.), os quais são muito tóxicos.
Pode-se extrair uma essência de seus frutos, um líquido incolor ou amarelado de cheiro particular, anisado e de sabor quente, próprio do Anis.
Nome Científico: Illicium verum Hook. Sinonímia: Illicium anisatum L.
Nome Popular: Anis Estrelado, Badiana, Badiana da China e Anis da China, no Brasil; Anice Stellato, na Itália; Badiane, Anis de la Chine e Anis Étoilé, na França; Anise-Star, Staranise e Anise Tree, em inglês; Sternanis, na Alemanha.
Denominação Homeopática: ANISUM STELLATUM.
Família Botânica: Magnoliaceae.
Parte Utilizada: Fruto.
Princípios Ativos: Óleo Essencial: anetol, trans-anetol, monoterpenos (felandreno, limoneno, alfa-piuneno e linalol), aldeídos e cetonas anísicas, cineol, estragol e safrol; Mucilagem; Saponinas; Açúcares; Ácidos Orgânicos: siquímico e protocatéquico.
Indicações e Ações Farmacológicas: O Anis Estrelado é indicado na inapetência, nas dispepsias hiposecretoras, nas gastroenterites, na flatulência, nos espamos gastrointestinais, e nas bronquites. Em Farmácia pode ser utilizado como aromatizante e anti-séptico.
O óleo essencial promove uma ação aperitiva, carminativa, eupéptica, espasmolítica, anti-séptica, anti-diarréica, expectorante, emenagoga e galactogênica.
Toxicidade/Contra-indicações: Em doses elevadas, o óleo essencial pode causar um efeito tóxico, com efeitos narcóticos, delírio, anestesia e convulsões. Existe um grave perigo de intoxicação pela falsificação dos frutos do Anis Estrelado pelos da Badiana do Japão (Illicium religiosum Sieb.), os quais possuem abundância em shikimina e shikimitoxina, alcalóides tóxicos, que possuem ação estupefaciente e cardiotóxica. As diferenças entre os frutos podem ser detectadas tanto macroscopicamente quanto microscopicamente (ver COSTA, A. F. Farmacognosia. 1º volume. Fundação Gulbenkian Calouste. Lisboa. 1994. páginas: 740 e 741).
É contra-indicado na gravidez, na lactância e no hiperestrogenismo.
Dosagem e Modo de Usar:
• Pó: 1-2 gramas ao dia, em cápsulas de 300 mg;
• Extrato Seco (5:1): 100 a 300 mg/dia;
• Extrato Fluido (1:1): 10-30 gotas, uma a três vezes ao dia;
• Tintura (1:5): 30 a 60 gotas, uma a três vezes ao dia.
Referências Bibliográficas:
• FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 3ª edição. 1977.
• COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. 1994.
• COSTA, A. F. Farmacognosia. Volume 1. Fundação Gulbenkian Calouste.
Lisboa. 1994.
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.
• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.
Pesquisa de Dicas e Ervas
Olá Amigos e Amigas, Bem vindo!!!
Blog desenvolvido para ajudar as pessoas a encontrarem a melhor erva para o seu problema de saúde.
As informações deste blog não pretendem substituir o médico e sim dar um alívio mais imediato ao paciente, evitar consultas por males insignificantes, diminuindo os gastos sociais e deixar os serviços médicos para os casos mais importantes. Serve também para orientar pacientes em locais carentes
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2 comentários:
Repassando,
O anis estrelado, amplamente cultivado na China, é o extrato-base (75%), da produção do comprimido Tamiflu, da Roche.
Mas, como é um pouco difícil encontrar o anis estrelado aqui no Brasil,
podemos usar o nosso anis mesmo – a erva-doce – pois esta erva possui
as mesmas substâncias, ou seja, o mesmo princípio ativo do anis
estrelado, e age como anti-inflamatória, sedativa da tosse,
expectorante, digestiva, contra asma, diarréia, gases, cólicas,
cãibras, náuseas, doenças da bexiga, gastrointestinais, etc....
Seu efeito é rápido no organismo e baixa um pouco a pressão, devendo
ser feito o chá c/apenas uma colher de café das sementes para cada 200ml de água, administrado uma a duas vzs dia, de preferência após uma refeição em q se tenha ingerido sal.
Se vc está lendo, ajude a divulgar o uso da erva-doce como preventivo
do H1N1, ou mesmo como remédio a ser tomado imediatamente após os 1ºs sintomas de gripe, pois seu princípio ativo poderá bloquear a
reprodução do vírus e mesmo evitar seu maior contágio.
Porém, pouco ou nada adiantará utilizar a erva-doce após 36 horas do possível contágio pelo H1N1, pois a erva ñ terá mais força substancial p/bloquear a propagação do vírus no sistema respiratório.
Efeitos colaterais: pequena sonolência nas 2 primeiras horas - evitar dirigir e/ou operar máquinas.
Obs: O uso da erva-doce é alternativo e poderá ser até eficaz, mas ñ substitui a assistência médica necessária;
Produção mundial do anis estrelado da vem China, desde 1997, cresceu muito qdo surgiram os primeiros casos de gripe aviária H5N1 (uma das variáveis do H1N1).
É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.
Minha mãe é diabética, cardíaca e hipertença há algum problema tomar este chá Obrigada.
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