Pesquisa de Dicas e Ervas

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terça-feira, 10 de março de 2009

Oliveira


Árvore inerme, com raminhos acinzentados; folhas coriáceas, brevemente pecioladas, ovadas ou ovado-oblongas ou lanceoladas de margem mais ou menos enrolada, mucronadas, verde-acinzentadas na página superior e branco-escamulosas na inferior; flores dispostas em cachos axilares, com corola branca; frutos do tipo drupa (azeitonas), negros ou acastanhados-arroxeados na maturação, sendo ricos em vitaminas A,B1 e B2, D e E, fornecendo o azeite, o qual pode ser extraído do mesocarpo da azeitona por moderada pressão a frio (é o único que oferece garantias do ponto de vista dietético e medicinal) ou com forte pressão a quente.
Originária da Ásia Menor, a Oliveira teve numerosas aplicações terapêuticas na antiguidade: os romanos acreditavam que a unção com o azeite de oliva se constituía de um verdadeiro banho da juventude; suas folhas eram usadas pela sua ação antitérmica e cicatrizante. É irregular a sua frutificação e desta forma é sujeita a numerosos fatores relacionados com clima, em particular na época de polinização, ataques de insetos, além de possuir diferenças entre uma safra e outra.

Nome Científico: Olea europaea L.

Nome Popular: Oliveira, Oliva, no Brasil; Olivo, Aceituna, em língua espanhola; Oil, Olive, Olivier, em inglês; Olivier, na França; Oelbaum, na Alemanha; Olivo, na Itália; Olivkoje Derevbo, na Rússia.

Denominação Homeopática: OLEA EUROPAEA.

Família Botânica: Oleaceae.

Parte Utilizada: As folhas e o azeite obtido do fruto(azeitona).

Princípios Ativos:
Folha: Monoterpenos iridióicos, sendo a oleoropina a que está em maior quantidade (6-9%); Flavonóides: derivados do luteol e olivol; Triterpenos: entre eles o ácido oleanólico e o ácido maslínico; Princípios amargos: olivumarina; Matérias minerais: manitol, taninos e sais de potássio.

Fruto (Azeitona): Ácidos olêico (78-86%), linolêico (0-7%), palmítico e esteárico (9-12%); Sais minerais, em especial o cálcio; Vitaminas A, B1 e B2, D e E.



Indicações e Ação Farmacológica: É indicada em Afecções cardiovasculares: hipertensões moderadas, hiperlipemias, na prevenção de arterioesclerose e tromboembolismo; em Afecções hepatobiliares: disquinesia hepatobiliar e coleocistite; como Diurético: cistite, uretrite, oligúria, urolitiases, hiperucemia e gota; em Uso externo: dermatite, eczemas secos, psoríase, queimaduras, ictioses e na cicatrização de feridas.
A ação farmacológica da Oliveira é a seguinte:
Folhas: A oleoropina se comporta como antihipertensivo pelo seu efeito vasodilatador periférico; é espasmolítico e antiarrítmico. Seu efeito diurético é devido a presença de flavonóides, triterpenos e sais de potássio. É atribuída também ligeira atividade antipirética, hipoglicemiante e anti-séptica.
Azeite: Possui grande valor nutritivo; exerce uma ação colagoga; hipocolesterolemiante; ligeiramente laxante e emoliente em aplicações tópicas.

Toxicidade/Contra-indicações: A oleoropina é instável, por isso é conveniente usar folhas frescas ou extratos estabilizados, pois pode haver a promoção de eventos tóxicos.
É contra-indicada a utilização como colagogo quando existe obstrução das vias biliares. A administração do azeite internamente pode desencadear cólicas em crises de cálculo biliar.

Dosagem e Modo de Usar:

Uso Interno (Folhas):
Infusão: Uma colher de sopa por xícara (30 a 80 g/L) de folhas frescas, infundindo por 10 minutos. Três xícaras ou mais ao dia, antes das refeições.
Extrato Fluido (1:1): 40-60 gotas, uma a três vazes ao dia.
Tintura (1:5): 50-100 gotas, uma a três vezes ao dia.
Extrato Seco (5:1): 0,5 a 1 g/L dia.

Uso Externo (Azeite): Em compressas ou fricções.


Referências Bibliográficas:
PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.

SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

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