Pesquisa de Dicas e Ervas

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terça-feira, 3 de março de 2009

Amoreira


Trata-se de uma árvore que apresenta as folhas alternas, bastante adstringentes, pecioladas, cordiformes, agudas, dentadas, pubescentes e ásperas, mostrando na base do pecíolo duas estípulas opostas, lanceoladas e pubescentes, além de se constituir alimento para o Bicho da Seda. As flores são dispostas em amentilhos densos. O fruto é adstringente e quando maduros apresentam a cor preta e são comestíveis, dando uma ótima geléia e constitui de matéria-prima para o preparo do xarope de Amoras.

Nome Científico: Morus nigra L.

Nome Popular: Amoreira, Amora, Amora Preta Amora da Silva em português; Mora, Moral e Moreira Negra em espanhol; Schwarzer e Maulbeerbaum, na Alemanha; Mulberry Tree, Black Mulberry e Purple Mulberry, em inglês; Gelso Nero, na Itália; Mûrier Noir, na França.

Família Botânica: Moraceae.

Parte Utilizada: Folhas.

Princípios Ativos: Flavonóides, dentre eles a rutina; Taninos.


Indicações e Ações Farmacológicas: As folhas são indicadas nas hiperglicemias, diarréias, feridas e ulcerações dérmicas.
É reputada às folhas da Amoreira a atividade hipoglicemiante, antidiarréica e cicatrizante.
O efeito antihiperglicêmico foi avaliado através de preparações antidiabéticas contendo: Mirtilo (Vaccinium myrtillus L.), Dente de Leão (Taraxacum officinale Web.), Chicória (Chicorium intybus L.), Zimbro (Juniperus communis L.), Centaúrea (Centaurim umbellatum Gilib.), Feijão, pericarpo (Phaseolus vulgaris L. ), Aquiléia (Achillea millefoilium L.), folhas de Amoreira (Morus nigra L.), raiz de Valeriana (Valeriana officinalis L.), Urtiga erva e raiz (Urtica dioica L.). Dois extratos foram preparados: extrato fluido (extrato 1) e extrato fluido no qual o etanol foi evaporado em rotavapor a temperatura de 45º C (extrato 2). Ambos os extratos foram administrados no experimento 1 em camundongos diabéticos induzidos por aloxano não obesos (NOD, em inglês) nas mesmas doses de 20 mg/kg. O nível de glicose do sangue foi determinado antes, 10, 30, 60 e 120 minutos após a administração das preparações. Os extratos 1 e 2 diminuíram o nível de glicose no sangue em 10 e 20%, respectivamente, do valor inicial (a 0 minutos, significa = 22,6  8,3 mmol/l). Nível sérico de glicose e frutosamina foram determinados nos camundongos NOD, administrando-se 20 mg/kg e acarbose em dose de 25 mg/100 g de alimento, verificando-se ação hipoglicêmica do extrato 2 no experimento 2. O extrato 2 acarbose foram administrados na refeição. A duração do tratamento foi de 7 dias. Diminuição significante dos níveis de glicose e de frutosamina foram observados em camundongos NOD induzidos por aloxano. Os estudos futuros deverão procurar os princípios ativos que proporcionam o efeito destes extratos (Petlevski, R.; Hadzija, M.; slijepcevic, M.; Juretic, D.; 2001).

Toxicidade/Contra-indicações: A infusão das folhas, devido à alta quantidade de taninos, pode promover irritação das mucosas digestivas. É contra-indicado o uso para os casos de gastrite e úlcera gastrintestinal.

Dosagem e Modo de Usar:
• Uso Interno:
- Infusão: Uma colher de sobremesa por xícara. Infundir durante 10 minutos. Tomar três xícaras ao dia, antes das refeições.
- Extrato Fluido (1:1): 30 a 50 gotas, antes das refeições;
- Tintura (1:5): 50-100 gotas uma a três vezes ao dia.

• Uso Externo:
- Infusão: 30 a 50 g/l, aplicar sob a forma de colutório.

Referências Bibliográficas:

• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

• PDR for Herbal Medicines. 1st editon. Medical Economics. 1998.

• PETLEVSKI, R.; HADAZIJA, M.; SLIJEPCEVIC, M.; JURETIC, D. Effect of
‘antidiabetis’ herbal preparation on serum glucose and frutosamine in NOD
mice, Journal of Ethnopharmacology, May, 75, 2001;

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